DNIT prorroga restrição do tráfego de veículos pesados em trecho da BR-319 no AM

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Rodovia BR-319. — Foto: Divulgação

De acordo com o documento, está proibida a circulação de veículos com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 45 toneladas.

A restrição temporária do tráfego de veículos pesados na BR-319 foi prorrogada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A portaria, publicada no dia 25 de junho, é valida no trecho entre o município de Careiro e Humaitá, ambos no interior do Amazonas.

De acordo com o documento, está proibida a circulação de veículos com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 45 toneladas até dezembro deste ano, sem data específica.

A restrição teve início em janeiro deste ano, devido ao fim do período de estiagem no estado e ao retorno da navegação nos rios, segundo informou a autarquia. A medida tinha intuito de preservar o trecho não pavimentado da BR-319, que estava exposto às chuvas, além de garantir a segurança das pontes de madeira localizadas ao longo da rodovia.

Entre os fatores que justificam a adoção da medida estão as limitações das pontes provisórias de madeira, que suportam no máximo 36 toneladas, e a normalização da navegabilidade nos rios da região, que oferece uma alternativa viável e eficiente para o transporte de cargas.

No mês passado, dois trechos da BR-319 enfrentam mais uma interdição em 2025, causados pelo rompimento do cabo da balsa que serve como travessia sobre o Rio Autaz Mirim e pelo desmoronamento de um aterro criado como alternativa de passagem sobre o Rio Curuçá.

As estruturas que foram afetadas ficam em Careiro, distante cerca de 100 km de Manaus, e ligam o município a capital amazonense. Para acessar a região pela BR-319, é necessário sair de Manaus em uma balsa e atravessar um pequeno trecho do Rio Negro até chegar a estrada, em uma travessia de aproximadamente 45 minutos que segue normalmente.

A rodovia federal, único elo terrestre entre o Amazonas e o restante do país, já acumula uma série de bloqueios desde 2022, quando o colapso de duas pontes interrompeu completamente o tráfego na região.

amazonianarede
Por Lucas Macedo

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