A RSX Empresa que derrubou presidente do INSS diz que é vítima de difamação

Francisco lopes, já foi exonerado da presidência do INSS

Em nota, a RSX Informática alegou que esta campanha tem como objetivo ‘alimentar disputas políticas pelo comando do órgão’

Brasília – A empresa de informática que levou à exoneração do presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Francisco Lopes, informou que é “vítima de uma campanha insidiosa de difamação”. Em nota, a RSX Informática alegou que esta campanha tem como objetivo “alimentar disputas políticas pelo comando do órgão”.

Lopes foi demitido nesta quarta-feira (16/5) depois de ter contratado a empresa, que forneceria programas para computadores do instituto. Segundo reportagem do jornal O Globo, a sede RSX da companhia fica numa loja destinada a venda de bebidas.

O contrato seria de R$ 8,8 milhões, mesmo com técnicos do INSS alertando para a inutilidade do acordo. O INSS repassou R$ 4 milhões à empresa sem obter nenhum serviço em troca. Francisco Lopes admitiu ao veículo que autorizou o pagamento sem “verificar a procedência da empresa”.

Exoneração

A exoneração foi feita pelo Ministério de Desenvolvimento Social, que é responsável pelo INSS. “Os textos tendenciosos divulgados até agora têm o objetivo claro de impor ares de ilegalidade a processos públicos legais de licitação e de contratação de nossos produtos e serviços”, contestou a assessoria de imprensa da empresa.

A empresa foi fundada em Brasília, em 1998, com objetivo de integrar soluções em tecnologia para fornecimento ao mercado público e privado. “Representamos, fornecemos e operacionalizamos soluções nas áreas de tecnologia da informação e desenvolvimento, como as oferecidas pela HP, Chakara, Safeval, dentre outras”, comunicou.

Vários órgãos

A RSX informou ainda que, nos últimos 12 anos, prestou serviços a diversos órgãos públicos, como os ministérios da Integração, do Trabalho e Emprego, Petrobras, Funasa, Fundação Banco do Brasil e INEP, “sempre por meio de processos de licitação pública com contratos protegidos por cláusulas de confidencialidade”.

A empresa também destacou que tinha o objetivo de auxiliar o INSS no combate de fraudes “que alcançam a monta de R$ 90 bilhões por ano”. “Desde já, estamos à inteira disposição de todos os órgãos de controle para a realização das verificações e vistorias que se fizerem necessárias em nossas instalações e documentações. Informamos ainda que todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas para total esclarecimento do caso e pleno reestabelecimento da verdade.

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