Manaus/AM – As provas do concurso público da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), aplicadas nesse domingo (4) na capital e em cinco municípios do interior, podem ser reaplicadas para candidatos do município de Tabatinga, distante a 1.108 quilômetros de Manaus. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (7) pelo defensor público geral, Rafael Barbosa.
A medida aconteceria, segundo Rafael Barbosa, após candidatos reclamarem ao Ministério Público do Amazonas (MPE) sobre um erro no horário da aplicação das provas no município. Segundo o defensor público geral, candidatos relataram não terem sido informados pelos organizadores do certame – a Fundação Carlos Chagas (FCC) – que as provas começariam às 8h no horário de Manaus, ou seja, 7h no fuso horário de Tabatinga. Devido à divergência, vários deles perderam as provas por terem chegado atrasados, às 8h pelo horário de Tabatinga, isto é, uma hora após o início do concurso.
“Alguns candidatos vieram me procurar no Facebook para saber quais órgãos que podiam receber as reclamações sobre o concurso. Eu informei a Fundação Carlos Chagas (FCC) e o MPE podiam receber estas informações. Depois o promotor entrou em contato conosco para perguntar o que tinha acontecido no município de Tabatinga”, relatou o defensor público geral Rafael Barbosa.
Segundo o defensor público geral, a partir das reclamações dos participantes do concurso de Tabatinga a própria Defensoria Pública do Estado encaminhou a demanda para a Fundação Carlos Chagas (FCC), responsável por organizar o certame público. Este é o primeiro concurso para servidores do quadro suplementar realizado pela DPE-AM
“A Fundação nos explicou que entendeu por meio de um decreto que não existia divergência no horário do Amazonas. Determinou que a prova fosse aplicada a partir das 8h no horário de Manaus. Mas alguns candidatos relataram que em Tabatinga existe fuso horário e as provas deviam ser aplicadas às 7h. Alguns candidatos chegaram no local de prova, mas os portões já estavam fechados”, explicou.
O defensor público geral Rafael Barbosa destacou que o problema aos candidatos de Tabatinga não altera os resultados do concurso na capital e nos outros municípios. “O único local que teve esse problema foi Tabatinga. Como as vagas são específicas para cada município e com cargos distintos, não altera em nada o resultado geral na capital e nas outras cidades”, destacou Rafael.
Agora, a DPE-AM aguarda um resposta da Fundação Carlos Chagas para dar aos candidatos do município um reposta no prazo de uma semana e cinco dias. “O que a Defensoria vai fazer é atuar para que ninguém seja prejudicado. No município de Tabatinga, não temos como saber as pessoas que perderam a prova pelo fuso horário, porque em todo concurso é normal um número elevado de abstenção. Mas o prazo para respondermos isso é de uma semana e meia. Estamos esperando o retorno da FCC, pois eles estão fazendo uma apropiciação. Depois vamos nos posicionar”, completou o representante da DPE.
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