
Plebiscito – A mensagem do governo, enviada ao Congresso, com cinco pontos para a realização de plebiscito no país, não passa de uma manobra para fazer a população de besta. É o mesmo que cutucar onça com vara curta. O povo já mostrou que não suporta mais as enganações dos políticos em Brasília e, nas ruas já deixou muito claro o que quer. Mudanças sérias, principalmente de comportamento de seus representantes. Ou seja, chega de roubalheira.
Médicos – A categoria está protestando contra a decisão do governo de contratar médicos estrangeiros, para resolver os problemas da saúde no Brasil. Dá até para entender a revolta, que seria justa se os próprios médicos não se recusassem a trabalhar em cidades pequenas, no interior dos estados. No Maranhão, por exemplo, o governo estadual chegou a oferecer R$ 35 mil de salário, só que nenhum médico quis ir para o interior. Assim fica difícil.
Justiça – É urgente que a justiça eleitoral do Brasil passe por uma reforma. Os casos de prisões de políticos deixam isso bem claro. É preciso fazer valer a lei da Ficha Limpa, mas ampliar, negando registro de candidatura à que esteja envolvido em processos na justiça. Isso vai evitar que políticos acostumados a usar os mandatos para fugir da lei, permaneçam na impunidade. A cadeia é o lugar deles, não o Congresso Nacional.
Universidade – Se alguém quiser aprender a ser um bandido perigoso, não precisa pensar em passar anos dentro de uma penitenciária brasileira. Basta acompanhar a novela da Rede Globo, Amor a vida. É uma aula diária de como planejar a morte de irmã, sobrinha, roubar o pai e subornar os outros para levar vantagem. Ainda bem que o povo brasileiro está deixando a emissora do plim-plim e do din-din em segundo plano. Fora o assassinato da música do Gonzaguinha. Ruim demais.
Pressão popular – O povo foi às ruas e conseguiu uma importante vitória, com a derrubada da PEC 37 – a PEC da impunidade. Agora não devemos perder o foco e prosseguir na luta em busca de outros sucessos, como a prisão imediata de todos os PTralhas condenados pelos crimes do mensalão. Mas não é só a cadeia que eles devem ter como punição. A obrigação de devolverem o que roubaram do povo é outro ponto que precisamos exigir, além das outras lutas. Prá frente povo brasileiro.
STF – A decisão do Supremo, pela prisão imediata de um deputado federal, mesmo no execício do mandato, já deve começar a mexer com o sono de pelo menos tres aqui do Amazonas. Um deles, já foi vice-prefeito; outro é acusado de ter 7 CPFs e teve a mulher presa pela polícia federal em Porto Velho e um outro apresentador de programa de TV, também tem uma coleção de processos na justiça. Seria muito bom que o STF continuasse moralizando a política brasileira, para nos livrarmos desses bandidos de paletó e gravata.
Plebiscito? – A presidente Dilma está propondo um “plebiscito”, para saber o que o povo quer. Não precisa mais esta torração de dinheiro público. O povo quer os petralhas do mensalão na cadeia; mais saúde; educação que preste; o fim da impunidade e da PEC 37; uma limpa geral nos órgãos públicos – entupidos de corruptos – a reforma política com seriedade e reforma fiscal, afinal aqui é o lugar onde se paga mais impostos no mundo. Fazendo isso, já fica bom presidente. E sem o tal plebiscito.
Só no Brasil – O cretino, Joseph Blatter, presidente da famigerada FIFA, que teve a ousadia de mandar o povo calar a boca, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, agora está com medo e pediu segurança reforçada para ele, na semi final da Copa das Confederações. Tem que ter segurança reforçada é para o povo que mora aqui e não prá qualquer gringo abusado, que pensa ter o direito de falar alto em nossa casa.
A força do boi – O boi passa a vida toda sem ter noção da força que tem. Se descobrisse, não comeríamos churrasco nunca mais. Assim foi o povo brasileiro. Descoberta a força que tem, quando as massas se unem e vão às ruas em busca de seus direitos, tudo muda. Até os políticos descobriram que a PEC 37 é uma afronta e uma imoralidade. Devem sepultar a proposta ainda hoje. É uma boa mostra, mas é preciso continuar mostrando quem manda, afinal eles são empregados do povo.