
Amazonas, Indícios de várias irregularidades, levaram o Ministério Público do Amazonas, continua com as investigações na a Federação Amazonense de Futebol. Isso ocorre quase um ano depois de questionar a entidade máxima do futebol amazonense sobre prestações de contas e solicitar o afatamento do presidente Dpisica Valério Thomas, do cargo, que exerce há décadas.
A promotora de justiça do estado, Kátia Maria Araújo de Oliveira, alega que até recebeu a papelada, mas os documentos foram invalidados por funcionários do Ministério.
– Eles juntaram um monte de papel lá que não teve nada a ver com a prestação de contas. Os papéis até foram examinados por funcionários do Ministério Público, mas, de acordo com os profissionais, eles não foram aceitos – disse a promotora.
Contestação
O problema é que a FAF não aceitou a contestação das prestações. Como solução imediata, a entidade pediu para o juiz titular da 19ª Vara Cível, Rogério José da Costa Vieira, que enviasse um perito para reavaliar as contas. No entanto, a FAF queria que o custo do profissional de contas – avaliado em cerca de R$ 15 mil a R$ 20 mil – fosse dividido com o Ministério Público, que negou a obrigação de arcar com as despesas.
O juiz então deu duas soluções: ou a FAF arcava sozinha com os gastos ou procurava outro perito. O prazo de resposta era de cinco dias. Isso foi há quase um mês.

– Já passou da hora de interditar a federação e afastar o presidente Dissica. Tenho duas razões para ratificar minha opinião: a primeira é que ninguém pode dizer que o futebol do Amazonas não acabou.
A segunda é baseada em uma lei de 2014 (Nova Lei Pelé) que diz que todas as entidades que recebem verbas públicas e que administram o futebol de alto rendimento só têm direito a uma reeleição. E o Dissica está no cargo há mais de 25 anos. É hora de sair – concluiu.
Já o atual mandatário da FAF respondeu as acusações da promotoria. Ele mencionou que, caso seja realmente obrigado a bancar os gastos do perito, a entidade vai parcelar a despesa total.
– Se não tiver outro jeito, vamos pedir que o perito faça um parcelamento para podermos bancar os custos – resumiu.
Dissica, que também foi acusado de imunidade tributária e recebimento de verbas públicas, mais uma vez negou a denúncia.
– Se existe isso de investimento públicos, mostrem quais foram as doações e nos cobrem, pois vamos prestar contas se existir verdadeiramente esse tipo de transferência e recursos públicos para entidade – finalizou.
Amazonianarede-Rede Amazônica