
Amazonas – A Cidade Universitária da Universidade do Estado do do Amazonas, que está sendo erguida no município de Iranduba, que integra a Região Metropolitana de Manaus, segue ainda sem data para inauguração, mas as obras continuam. A obra já ultrapassa os três anos após o lançamento e o projeto, 40% da obra está concluída. Consultas públicas devem ser realizadas durante este ano.
De acordo com o reitor da UEA, Cleinaldo Costa, a comunidade acadêmica deve ser ouvida para que o projeto siga adiante de uma maneira satisfatória.
“A medida da complexidade que é pensar uma nova universidade, um novo campus, e discuti-lo com a comunidade acadêmica. A comunidade será inteiramente ouvida e, a partir disso é que nós seguiremos o projeto da Cidade Universitária”, esclarece o reitor durante a abertura do ano letivo da instituição, na segunda-feira (29).
Conversas com docentes
Nesta terça-feira (1º), a Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom) informou que “neste ano iniciam as conversas com os docentes, alunos e técnicos-administrativos, além de representantes da comunidade em geral.
O objetivo das consultas é orientar, com base nas demandas da comunidade, o projeto estratégico da Cidade Universitária”.
As datas para realização das consultas não foram divulgadas.
Obras
Sobre o andamento das obras, a Secom afirmou que a construção da Cidade Universitária é composta por várias etapas. De acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), a estrada de acesso à Cidade Universitária está 100% concluída.
“Segue em andamento, a implantação da CIDU que está com 40% das obras concluídas, o que inclui os serviços de terraplanagem, infraestrutura, entre outros. Quanto à construção da 1ª fase de Implantação (etapa A) está com 21% das obras executadas. Esta etapa inclui a reitoria, biblioteca e refeitório”, cita comunicado enviado ao G1.
Projeto
Projetada para abrigar, no primeiro momento, o campus da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a nova cidade foi concebida para possuir espaços residenciais, comércio, serviços públicos, eixos viários, áreas de lazer e de turismo, entre outros elementos.
O projeto previa ainda um Hospital Universitário, Vila Olímpica, Vila Agrícola e um Centro Tecnológico, além de outros espaços destinados à iniciativa privada, definidos por meio de Plano Diretor para implantação de empreendimentos habitacionais, comerciais e de serviços.
Na época em que foi lançado, em julho de 2012, o projeto da Cidade estimava a conclusão das obras para 2014. Entretanto, a autorização para a construção só teria sido concedida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em abril do ano previsto para a entrega.
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