Macapá, AP – Até o dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 828 casos de febre chikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico.
Do total, são 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.
Ontem, por telefone, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Iracilda Pinto, atualizou os dados do Amapá, revelando a epidemia da doença que assola o município fronteiriço de Oiapoque. De acordo com a coordenadora, em todo o estado foram notificados 670 casos, sendo 395 deles confirmados.
Em Oiapoque, onde existe a epidemia, foram 628 notificações com 390 casos confirmados. Outros 69 foram descartados e 169 aguardam resultado dos exames. Na capital, Macapá, foram notificados 40 casos, tendo 4 confirmações. Segundo a coordenadora, as pessoas infectadas vieram das cidades de Oiapoque e Guadalupe, na Guiana Francesa. Santana, o segundo maior município do Amapá, tem um caso confirmado da doença.
Ações
Desde que foram confirmados os casos da febre chikungunya em Oiapoque, o Ministério da Saúde montou uma força tarefa composta pela União, Estado e município, elaborando um plano de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Fonte: Ascom