Decreto obriga uso de máscara em Manaus em locais públicos e privados

Uso obrigatório de máscara em locais públicos e privados em Manaus. Foto: reprodução internet

Com mais de 35 mil infectados pela Covid-19, decreto torna obrigatório o uso de máscaras em Manaus. A capital do Amazonas registra mais de 35 mil pessoas infectadas pela Covid-19. Na quinta, a cidade ultrapassou a marca de mais de 2 mil mortes em decorrência da doença.

O decreto 42.526, publicado nesta sexta-feira (31), determina o uso da proteção facial nos espaços públicos e privados da cidade.

A Lei prevê multa a quem desrespeitar a determinação. O valor é uma Unidade Fiscal do Município (UFM), corresponde à 108,95 UFM. A Prefeitura, no entanto, deve realizar, ainda, um estudo para normatizar a fiscalização e aplicação da penalidade. A determinação terá validade enquanto durar a pandemia do novo coronavírus em Manaus.

Anteriormente, um decreto municipal recomendava o uso de máscara e tornava obrigatório esse uso somente em estabelecimentos comerciais e transporte coletivo.

Covid-19 em Manaus
Em todo o Amazonas, são mais de 100 mil casos confirmados do novo coronavírus. O primeiro caso da doença foi confirmado no dia 13 de março e, desde lá, a rápida disseminação do vírus colocou o Estado entre os piores cenários do País, com colapso no sistema público de saúde e no sistema funerário.

A pandemia do novo coronavírus levou o sistema público de saúde de Manaus ao colapso, entre os meses de abril e maio. Unidades de saúde ficaram superlotadas. Houve, ainda, falta de mão-de-obra e leitos de UTI para atender a demanda de pessoas com o novo coronavírus e, também, com outras doenças.

Em junho, o governo sinalizou que o número de casos confirmados de Covid-19, hospitalizações e óbitos causados pela doença demonstram que a pandemia está em processo de desaceleração no estado. Em maio, por exemplo, o número de hospitalização por dia era de 100. Neste mês de julho, caiu para menos de 30.

Especialistas apontam como uma das explicações a “imunidade de rebanho” – estratégia que parte do princípio de que, uma vez que grande parte da população já tenha sido infectada, indivíduos ainda vulneráveis têm menor chance de contágio.

O comércio na capital amazonense começou a reabrir, de forma gradual, no dia 1º de junho. Nesta segunda-feira (6), o Governo do Amazonas autorizou a abertura de bares e instituições de ensino privada (que ainda gera grandes discussões entre pais de alunos), no quarto e último ciclo do plano estadual de retomada das atividades econômicas não essenciais.

amazonianarede

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