Brasília – As manifestações populares que ainda ocorrem no Brasil, iniciadas em junho durante os jogos da Copa das Confederações, continuam fazendo efeito no Palácio do Planalto.
“O corte será, principalmente, em gastos de custeio. Nao haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo. Será na máquina, por exemplo, viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros, aluguéis. Nesse primeiro momento, [o corte] será abaixo de R$ 15 bilhões, mas estaremos a acompanhando ao longo fo ano para ver se novos cortes serão necessários. O importante é cumprir a meta, e ela será obtida a qualquer custo.” Mantega disse ainda que não está previsto aumento de impostos.
O ministro da Fazenda tem prometido que o setor público consolidado registrará um superávit primário de 2,3% do PIB neste ano, o equivalente a R$ 110,9 bilhões. Em percentual do PIB, isso representará queda frente ao patamar registrado em todo ano passado (2,38% do PIB).
Esses cortes de despesas têm como objetivo cumprir a meta de economia para o pagamento de juros – chamado superávit primário – e compensar a perda de arrecadação com a redução de impostos feita ao longo do ano. O corte tem sido defendido pela oposição e para aliados.
O equilíbrio das contas do governo, discutida pela presidente Dilma Rousseff durante a reunião de ministros dessa semana, é ainda mais importante em um momento em que o câmbio e as bolsas de países emergentes passam por turbulência.
Aliados do governo também propuseram reduzir o número de ministérios. Porém, Mantega disse que a Fazenda não está estudando isso e que a responsabilidade é da Presidência da República.
(Amazonianarede – Bom dia Brasil)