Técnicos do INCRA vão fiscalizar as ações iniciais do Projeto de Manejo de Fauna na reforma agrária no AM

18-11jacareManaus – A partir do próximo dia 22, uma equipe técnica da Superintendência Regional do INCRA no Amazonas, estará no PAE Piranha, no município de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, para acompanhar e fiscalizar a execução da primeira fase do convênio assinado com o Núcleo de Pesquisa e Conservação da Fauna (NPC).

Nessa fase inicial, o trabalho consistirá e promover a sensibilização dos assentados e promover um primeiro diagnostico da situação.

Num segundo momento, dessa ação que será encerrada no dia 7 de dezembro, será feito um completo levantamento de informações necessárias para a inserção no PAE no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para a elaboração do Plano de Utilização do Assentamento.

Nesse sentido foi assinado um o convênio entre o INCRA e a ONG NPC, no valor de R$ 3,7 milhões, com duração de dois anos, firmado em 2013, com o objetivo de promover o uso sustentável e conservação da fauna silvestre em projetos de assentamentos de reforma agrária no Amazonas.

Essa ação será desenvolvida nos assentamentos PA Aquidabam, PAEs Cabaliana I e II e Piranha, no município de Mancapuru, PA Paquequer e PAE Abacaxis, em Nova Olinda do Norte, Pás, Puxurizal, Piaba, PAEs Matupi, Abacaxis, Anumã, e Trocanã, em Borba, além do PA Sampaio, e PAEs, Canaã, Acará e Nova Jardim, no município de Borba, totalizando 17 assentamentos de reforma agrária, sendo 12 PAEs – Projetos de Assentamentos Agro extrativistas e cinco PAs – projetos de assentamentos tradicionais, em cinco municípios.

Esse projeto de manejo de fauna é pioneiro no Amazonas e se constitui numa importante ferramenta de valorização der ativos ambientais e de atividades produtivas contempladas no Programa de Assentamentos Verdes – PAV do INCRA, beneficiando pouco mais de três mil famílias.

Com relação às riquezas que serão trabalhadas e exploradas nesse projeto de manejo Cabaliana e nos PAEs Piranha I e II, num primeiro momento essa ação deverá ser voltada para o jacaré, considerando que a presença do réptil é grande na região.

O jacaré, além de ter um grande interesse comercial, pelo couro e até mesmo pela carne, bem consumida por quem gosta de carnes exóticas, com essa captura manejada, dará mais segurança às comunidades, especialmente para as crianças que gostam muito de tomar banho nos rios e os jacarés, representam uma grande ameaça, pois costumam atacar de vez em quanto alguns banhistas.

Um outro passo importante a ser dado pelo INCRA e NPC antes de iniciar a exploração dessa riqueza, será um completo inventário para saber a população de jacaré na região e a partir daí, já com estrutura montada, inclusive com abatedouros, tecnicamente será feito um escalonamento para a captura, tratamento e comercialização do corou e da pelo dos répteis.

Fonte: Ascom, INCRA-AM

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