Socialite Marcelaine nega a trama da morte da rival em triângulo amoroso

16-01chifreManaus – Uma equipe de investigadores conduziu Marcelaine Santos Schumann do Presídio Feminino, situado na BR 174, onde ela está presa, até à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), no bairro de São José, zona Leste de Manaus.

Mais uma vez, a acusada teve de enfrentar o camburão de uma viatura policial, sirenes e o batalhão de repórteres que acompanham o caso.

Na chegada à delegacia, acompanhada do advogado, Marcelaine pediu para não esconder o rosto e, trajando uniforme de presidiária, uma sandália e óculos escuro, passou pela imprensa sem dar nenhuma declaração.

Ao contrário do que a polícia imaginava, motivada pela presença de um Promotor Público, Marcelaine Schumann decidiu contar a versão sobre as acusações de que seria a mandante da tentativa de assassinato da estudante de Direito Denise Silva, baleada em novembro de 2014, no estacionamento de uma academia, no Centro da capital, por desconfiar que a vítima mantinha um caso com o amante dela.

Para o Delegado Titular da Especializada em Homicídios e Sequestros, Paulo Martins, Marcelaine sustentou a versão de que não teria mandado matar Denise, mas buscava cobrar uma dívida de R$ 40 mil de Marcos Souto, que, segundo a polícia, seria o pivô do triângulo amoroso que motivo o crime.

Durante depoimento, Marcelaine negou ter qualquer relação amorosa com o empresário Marcos Souto. Ela também declarou ter conhecido Charles Mac Donald Lopes Castelo Branco em um Banco, onde ele era funcionário administrativo.

Na ocasião, Charles Mac Donald teria relatado dificuldades financeiras e se ofereceu para fazer serviços de cobrança à socialite. Marcelaine só não soube explicar por que, durante a cobrança, Denise foi alvejada com um tiro, mesmo com o atirador sabendo que Marcos Souto não estava no veículo, com a vítima.

Convencido dos novos argumentos de Marcelaine, o advogado dela afirmou não há mais motivo para manter a socialite presa.

O depoimento de Marcelaine durou mais de três horas e, do mesmo jeito que ela chegou, saiu: sem falar com a imprensa.

O Delegado Paulo Martins disse que encerraria o inquérito até o meio dia desta sexta-feira (16) e envia o processo à Justiça.

Amazonianarede – Rádio CBN

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