Vergonhoso

Segue a impunidade -É uma vergonha e uma afronta à justiça amazonense o anúncio da volta do programa “assistencialista”, dos irmãos Souza, agora pela repetidora do SBT em Manaus.  

Os dois, que ainda detém mandatos políticos até o fim do ano que vem, são réus em processo que aguarda julgamento, por associação ao tráfico de drogas, formação de quadrilha, homicídios e outros. O mais curioso é que mesmo sabendo da rejeição por grande parte da população, a ganância pelo poder e pelo dinheiro fala muito mais alto. Quem sabe na próxima eleição o povo dá a “resposta” e permite que a lei seja cumprida, finalmente.

Falando nisso – E por falar em político envolvido em processo, no Brasil e também no Amazonas é o que mais temos. É por compra de voto, é por desvio de dinheiro público, por tantas falcatruas que não dá prá acreditar que os caras continuam impunes. Recentemente, um dos “nossos” tentou se tornar o maior líder de uma igreja evangélica do país. Mesmo com seus vários CPFs, quebrou a cara. Como seria bom ver esses sujeitos bem longe de seus paletós e de suas arrogâncias, dentro de um uniforme listrado, em preto e branco. Um dia isso acontece.

PEC 37 – Como o Ministério Público, que é uma das poucas instituições sérias deste país, vem trabalhando e conseguindo mandar para a cadeia corruptos de norte a sul, os políticos de Brasília se apressaram em tentar mudar a constituição e tirar do MP o poder de investigação. Canalhice pura, pois se o órgão continuar investigando e tirando de circulação esses bandidos de paletó, poucos sobrarão lá pelas bandas do Planalto. É hora do povo se unir e não permitir esta patifaria.

Irmãos Souza – O eleitor que fique esperto. A volta do programa de TV dos irmãos Souza, promete doações de vários bens à pessoas carentes com a velha fórmula de fazer assistencialismo em troca de votos. O pior é que os caras chegam nos bairros e usam a imagem do irmão Wallace Souza, falecido em 2010 e choram. Depois voltam para suas mansões na zona oeste, é lógico. Bom que o Tribunal Regional Eleitoral fiscalize e não permita abusos contra a legislação eleitoral.

Sérgio Costa 

Da Redação

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