Protestos,discursos,mortes e bombas marcaram o Dia D de ajuda humanitária na fronteira, Brasil/Venezuela

Atos, discursos e mortes e bombas marcam o Dia D de ajuda humanitária na fronteira, Brasil/Venezuela Veículos carregados com alimentos e medicamentos foram impedidos de entrar na Venezuela. Pessoas que exigiam a abertura entraram em confronto com forças de segurança. Brasil,Venezuela - Os Manifestantes venezuelanos que aporam o ditador Madur9 lançaram coquetéis molotov contra base do Exército da Venezuela na fronteira com o Brasil, em Pacaraima (RR), por volta das 18h20 deste sábado (23), e os militares venezuelanos reagiram com bombas de gás lacrimogêneo. Mais cedo, três pessoas foram mortas e ao menos de 15 ficaram feridas em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil. Conflitos também foram registrados na fronteira da Colômbia com a Venezuela e 285 ficaram feridas e dois caminhões com ajuda humanitária foram incendiados, segundo o governo colombiano. Eles foram o desfecho de um dia no qual os caminhões com ajuda humanitária foram impedidos de levar alimentos e medicamentos para cidades venezuelanas. O chamado "Dia D", convocado pela oposição para receber de doações de outros países, foi marcado por três mortes. Resumo dos confrontos sábado (23) As fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia amanheceram fechadas, conforme prometido por Maduro Caminhonetes saíram de Boa Vista e foram até a fronteira com a Venezuela com ajuda humanitária, mas voltaram para o lado brasileiro no fim do dia Venezuelanos protestaram e atacaram uma base do exército venezuelano 3 pessoas morreram e ao menos 15 ficaram feridas em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil Na fronteira com a Colômbia, 2 caminhões com ajuda humanitária foram incendiados Confrontos na fronteira com a Colômbia deixaram 285 feridos e 37 pessoas hospitalizadas, segundo o governo colombiano Mais de 60 militares venezuelanos abandonaram os postos e pediram asilo, ainda de acordo com o governo colombiano Maduro afirmou em discurso que não é mendigo, disse que está disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender e rompeu relações diplomáticas com Colômbia. Guaidó voltou a apelar a militares para que eles retirem o apoio a Maduro: "Vocês não devem lealdade a quem queima comida" Forças militares e manifestantes entram em confronto na região da fronteira da Caminhões travados, protestos e confrontos A expectativa pela entrada dos caminhões acabou sendo transformada em revolta e confrontos. Venezuelanos que estavam em territórios brasileiro e colombiano usaram pedras e coquetéis molotov para protestar. O confronto com os guardas da fronteira foi mais longo em Cúcuta, na Colômbia, onde dois caminhões que levaria ajuda humanitária foram incendiados. A fronteira colombiana concentrou maior número de manifestantes, que atiraram pedras e pediam a abertura da passagem para os veículos com comidas e medicamentos. Protesto na fronteira com o Brasil No Brasil, os coquetéis molotov foram atirados por venezuelanos que vivem em Roraima em direção ao posto militar da Venezuela e os militares revidaram. Imagens mostram uma caminhonete da Guarda Nacional Bolivariana incendiada depois do tumulto. Um representante do Exército brasileiro disse que os militares venezuelanos também efetuaram disparos com armas de fogo contra os manifestantes em solo brasileiro. . "Nunca vi exército de outro país jogar bomba de gás no Brasil", afirmou o coronel brasileiro José Jacaúna. O confronto ocorreu pouco tempo após caminhões com a ajuda humanitária retornarem ao lado brasileiro na fronteira. Luiz Silva, deputado da Assembleia Nacional pelo partido Ação Democrática – que faz oposição a Nicolás Maduro – disse que os caminhões foram tirados da fronteira "para proteger a ajuda, para resguardar". Pacaraima é a cidade brasileira escolhida pela oposição ao chavismo liderada por Juan Guaidó como ponto de coleta para ajuda humanitária. Os carregamentos de comida, remédios e itens de higiene deveriam chegar neste sábado, para ingressar na Venezuela, mas o regime de Nicolás Maduro fechou a fronteira. Venezuelanos protestaram contra a medida ao longo do dia. Confrontos na Colômbia A cidade escolhida na Colômbia é Cúcuta, onde houve confronto. Dois dos oito caminhões com ajuda humanitária que partiram para o país vizinho foram incendiados, e os confrontos deixaram 285 feridos e 37 pessoas hospitalizadas, segundo o governo colombiano. O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países – incluindo o Brasil – discursou neste sábado em Cúcuta. Com ele, estavam os presidentes da Colômbia, Chile e Paraguai, além do ministro de Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo. Eles exigiram a chegada pacífica da carga ao território venezuelano. Mortes na Venezuela Do lado venezuelano da fronteira, confrontos que deixaram três mortos e ao menos 15 feridos neste sábado, informou uma médica. Ela acompanhava feridos de Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil, que foram levado de ambulância a Pacaraima. Familiares de indígenas venezuelanos que estão internados no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, temem retornar para a Venezuela. As vítimas foram baleadas em conflito com a Guarda Nacional venezuelana na manhã de sexta (22). Maduro vs. Guaidó O presidente venezuelano discursou durante a tarde na cidade de Caracas. Maduro afirmou que opositores que tentam entrar com ajuda humanitária são "traidores" e rompeu relações com a Colômbia. Citando o Brasil, disse que está disposto a comprar toda a comida que o Brasil puder vender e que os venezuelanos não são mendigos. Amazoninarede-Sistema Globo

Veículos carregados com alimentos e medicamentos foram impedidos de entrar na Venezuela. Pessoas que exigiam a abertura entraram em confronto com forças de segurança.

Brasil,Venezuela – Os Manifestantes venezuelanos que aporam o ditador Madur9 lançaram coquetéis molotov contra base do Exército da Venezuela na fronteira com o Brasil, em Pacaraima (RR), por volta das 18h20 deste sábado (23), e os militares venezuelanos reagiram com bombas de gás lacrimogêneo.

Mais cedo, três pessoas foram mortas e ao menos de 15 ficaram feridas em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil.

 Fronteira Colômbia e Venezuela

Conflitos também foram registrados na fronteira da Colômbia com a Venezuela e 285 ficaram feridas e dois caminhões com ajuda humanitária foram incendiados, segundo o governo colombiano.

Eles foram o desfecho de um dia no qual os caminhões com ajuda humanitária foram impedidos de levar alimentos e medicamentos para cidades venezuelanas.

O chamado “Dia D”, convocado pela oposição para receber de doações de outros países, foi marcado por três mortes.

 Resumo dos confrontos sábado (23)

As fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia amanheceram fechadas, conforme prometido por Maduro

Caminhonetes saíram de Boa Vista e foram até a fronteira com a Venezuela com ajuda humanitária, mas voltaram para o lado brasileiro no fim do dia

Venezuelanos protestaram e atacaram uma base do exército venezuelano

3 pessoas morreram e ao menos 15 ficaram feridas em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil

Na fronteira com a Colômbia, 2 caminhões com ajuda humanitária foram incendiados

Confrontos na fronteira com a Colômbia deixaram 285 feridos e 37 pessoas hospitalizadas, segundo o governo colombiano

Mais de 60 militares venezuelanos abandonaram os postos e pediram asilo, ainda de acordo com o governo colombiano

Maduro afirmou em discurso que não é mendigo, disse que está disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender e rompeu relações diplomáticas com Colômbia.

Guaidó voltou a apelar a militares para que eles retirem o apoio a Maduro: “Vocês não devem lealdade a quem queima comida”

Forças militares e manifestantes entram em confronto na região da fronteira da Caminhões travados, protestos e confrontos

A expectativa pela entrada dos caminhões acabou sendo transformada em revolta e confrontos.

Venezuelanos que estavam em territórios brasileiro e colombiano usaram pedras e coquetéis molotov para protestar.

O confronto com os guardas da fronteira foi mais longo em Cúcuta, na Colômbia, onde dois caminhões que levaria ajuda humanitária foram incendiados.

A fronteira colombiana concentrou maior número de manifestantes, que atiraram pedras e pediam a abertura da passagem para os veículos com comidas e medicamentos.

 Protesto na fronteira com o Brasil

No Brasil, os coquetéis molotov foram atirados por venezuelanos que vivem em Roraima em direção ao posto militar da Venezuela e os militares revidaram. Imagens mostram uma caminhonete da Guarda Nacional Bolivariana incendiada depois do tumulto.

Um representante do Exército brasileiro disse que os militares venezuelanos também efetuaram disparos com armas de fogo contra os manifestantes em solo brasileiro. . “Nunca vi exército de outro país jogar bomba de gás no Brasil”, afirmou o coronel brasileiro José Jacaúna.

O confronto ocorreu pouco tempo após caminhões com a ajuda humanitária retornarem ao lado brasileiro na fronteira.

Luiz Silva, deputado da Assembleia Nacional pelo partido Ação Democrática – que faz oposição a Nicolás Maduro – disse que os caminhões foram tirados da fronteira “para proteger a ajuda, para resguardar”.

Pacaraima é a cidade brasileira escolhida pela oposição ao chavismo liderada por Juan Guaidó como ponto de coleta para ajuda humanitária.

Os carregamentos de comida, remédios e itens de higiene deveriam chegar neste sábado, para ingressar na Venezuela, mas o regime de Nicolás Maduro fechou a fronteira. Venezuelanos protestaram contra a medida ao longo do dia.

Confrontos na Colômbia

A cidade escolhida na Colômbia é Cúcuta, onde houve confronto. Dois dos oito caminhões com ajuda humanitária que partiram para o país vizinho foram incendiados, e os confrontos deixaram 285 feridos e 37 pessoas hospitalizadas, segundo o governo colombiano.

O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países – incluindo o Brasil – discursou neste sábado em Cúcuta.

Com ele, estavam os presidentes da Colômbia, Chile e Paraguai, além do ministro de Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo. Eles exigiram a chegada pacífica da carga ao território venezuelano.

Mortes na Venezuela

Do lado venezuelano da fronteira, confrontos que deixaram três mortos e ao menos 15 feridos neste sábado, informou uma médica.

Ela acompanhava feridos de Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil, que foram levado de ambulância a Pacaraima.

Familiares de indígenas venezuelanos que estão internados no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, temem retornar para a Venezuela. As vítimas foram baleadas em conflito com a Guarda Nacional venezuelana na manhã de sexta (22).

 Maduro vs. Guaidó

O presidente venezuelano discursou durante a tarde na cidade de Caracas. Maduro afirmou que opositores que tentam entrar com ajuda humanitária são “traidores” e rompeu relações com a Colômbia.

Citando o Brasil, disse que está disposto a comprar toda a comida que o Brasil puder vender e que os venezuelanos não são mendigos.

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