Programa Saúde do Adolescente prioriza prevenção da gravidez precoce

(Foto: Semcom)

Trabalhar a saúde do adolescente e estimular a participação dos pais. Foi com este foco que Escola Municipal Padre Puga realizou, na manhã desta quarta-feira, 11, o ‘Programa Saúde do Adolescente’, com ações voltadas para prevenção da gravidez na adolescência, por meio da interação entre os jovens e os pais.

O tema foi proposto após uma pesquisa feita na unidade de ensino em que foi detectada a falta de conversa com os pais sobre o assunto, além do aumento considerável de alunas grávidas entre 13 e 16 anos.

“Queremos ampliar as ações preventivas contra a gravidez precoce incentivando os pais a acompanharem o dia a dia dos seus filhos”, disse a criadora do projeto, Norma Nery.

As atividades tiveram início com uma solenidade, no auditório da Escola, com a participação de pais e alunos, quando foram apresentadas as diretrizes de trabalho do programa Saúde do Adolescente. Em seguida as alunas Taiane e Gabriela, do 8º ano, fizeram uma palestra sobre o HPV.

“São temas que são difíceis de conversarmos com nossos filhos. O que tenho visto é que com essas explicações na escola, eles (os alunos) ficam mais abertos e nós, mães, aprendemos como falar”, disse Kely Regina, mãe de dois alunos da escola.

Cartão fidelidade

Durante a solenidade foi entregue um cartão fidelidade aos pais. Nele está contida uma programação de consultas médicas dos alunos, para que o pai seja incentivado a acompanhar a saúde dos filhos.

“Queremos incentivar a participação dos pais no acompanhamento da saúde dos filhos e esse cartão fidelidade é um ótimo começo”, explicou Norma Nery.

A Coordenadora do Programa Saúde do Adolescente, Rejane Melo, acredita que a educação tem um papel fundamental no cuidado com a saúde e que ambas, quando andam lado a lado, só trazem benefícios.

“A intersetorialidade é fundamental para fortalecer a saúde e a educação em família, pois engloba o acompanhamento da família em todas as atividades das crianças. Uma pesquisa feita aqui no bairro mostrou que menos de 10% dos alunos conversam com os pais sobre temas como: gravidez precoce, sexo e DST’s”, disse.

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