Amazonas – O número de embarcações atracadas/abarrancadas e fundeadas no Porto Municipal foi recorde, no 53º Festival Folclórico de Parintins. A informação é da Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN).
De acordo com a Força Naval, os preparativos da Operação Parintins 2018 foram iniciados no dia 16 de abril, na Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), com o recebimento das solicitações das Vistorias Especiais para a concessão do “PASSE”, para as embarcações que trafegaram pelo trecho Manaus (AM) – Juruti (PA), no período de 25 de junho até o fim do festival.
Ao todo, a CFAOC recebeu mais de 220 solicitações de Passe Livre. Destas, 196 receberam o PASSE, documento que agilizou a fiscalização no momento em que a embarcação foi abordada em um dos três postos fixos de fiscalização: um no Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões; e os outros dois nas Barreiras de Inspeção Naval em Itacoatiara e Parintins.
Durante a Operação “Chapa Quente”, a CFAOC registrou um aumento de 31% de passageiros, em relação ao ano passado; o que representa mais de 22 mil pessoas saindo do Porto de Manaus e Itacoatiara.
Na ilha Tupinambarana, a Agência Fluvial de Parintins registrou 385 embarcações atracadas/abarrancadas e fundeadas – um número bastante expressivo, ainda não registrado por essa Agência anteriormente. No total, 62 embarcações foram notificadas.
400 militares na operação
Nesta Operação, a Marinha emprega cerca de 400 militares; o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Oswaldo Cruz e os Navios-Patrulha Fluvial (NPaFlu), Pedro Teixeira, Roraima e Rondônia, subordinados ao Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm); uma aeronave do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral; e 18 embarcações de Inspeção Naval da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) e das Agências Fluviais de Parintins e Itacoatiara.
A Operação tem o propósito de garantir a segurança do tráfego aquaviário, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição hídrica no período do Festival Folclórico, que concentra um número significativo de embarcações de passageiros e recreio no Rio Amazonas.
A Marinha conta com a colaboração da população para garantir a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana nos rios e a proteção ambiental dos recursos hídricos da Amazônia e os telefones gratuitos para denúncias ou pedidos de socorro em toda a Amazônia Ocidental. “Segurança Caprichada, Alegria Garantida!!!”
Amazoninarede-RT