Luiz Magno, Prefeito eleito de Maraã é preso

O prefeito eleito (foto)
Luiz Magno, o  prefeito eleito (foto) é suspeito de ser o mandante da morte de Cícero Lopes da Silva, 56, em fevereiro deste ano por causa da sucessão política.

Tefé, AM – Faltando pouco mais de uma semana para tomar  posse, Luiz Magno Praiano Moraes (PMDB), 34, prefeito eleito de Maraã (município distante 615 quilômetros de Manaus), foi preso na tarde desta terça-feira (21), no município de Tefé,  em cumprimento a um mandato de prisão preventiva assinado pela desembargadora Carla Reis no último dia 19. A confirmação foi dada pelo titular da Delegacia Interativa de Tefé, Rodrigo Araújo Torres.

De acordo Torres, Magno é suspeito de ser o mandante da morte de Cícero Lopes da Silva, 56, em fevereiro deste ano por causa da sucessão política. Na época, Cícero ocupava o cargo de prefeito em Maraã e Magno, seu vice.

A ação que desencadeou a prisão de Magno é resultado de uma operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), o então procurado-geral de justiça do Amazonas, Fábio Monteiro, pediu para que o órgão não digitalizasse o processo que tramitava contra Magno, para que as ações da investigação não vazassem. Amanhã (22), em coletiva, o MPE-AM vai repassar mais informações sobre o caso.

Sobre a realização de novas eleições em Maraã, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), informou ao EM TEMPO que a confirmação sobre o processo eleitoral no município deve sair também nesta quinta, que é quando o setor judiciário do Tribunal terá acesso ao processo e decidirá ou não pelo novo pleito.

Magno Moraes desembarcará no início da noite de hoje em Manaus, escoltado pela equipe da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

Segundo Torres, Luís Magno não reagiu à prisão. Na capital amazonense, ele ficará preso no Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.

Rodrigo Torres ressaltou que as investigações foram conduzidas pela equipe da DIP de Maraã, com o apoio de policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e que o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Amazonianarede-Emtempo

 

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