(Reportagem: Thiago Eduardo)
Você sabia que na Amazônia existe a maior floresta tropical do mundo? E que nela há um dos maiores rios do planeta? É claro que numa floresta tão grande como esta não faltaria uma grande diversidade na fauna e flora.
Animais e plantas de diversas espécies a serem descobertas e estudadas certificam que a região é um verdadeiro ‘laboratório a céu aberto’.
Um grupo formado pelos jovens pesquisadores Rosiele Correa, Ramon Martins, Nalberto de Matos, Mateus do Nascimento e Jurineide da Costa, acompanham os aspectos positivos que a pesquisa científica pode oferecer a comunidade escolar por meio de um projeto do Programa Ciência na Escola (PCE) “Coleção Biológicas de peixes com fins didáticos educacionais”.
O grupo trabalha para divulgar as espécies de peixes existentes na Amazônia, visto que na maioria das vezes boa parte da população desconhece sobre eles. Desta forma os participantes fazem a coleta dos peixes nos rios Negro e Solimões para materiais de pesquisa. Depois da captura é realizada uma análise profunda das características encontradas nas diferentes espécies e em seguida os animais são empalhados.
Os jovens pesquisadores se mostram motivados e animados em participar da pesquisa, que dá oportunidades únicas para agregar conhecimento. “Estamos bastante animados e agradecidos por participar de um projeto interessante e prazeroso como este, estamos trabalhando a pesquisa teórica e prática ao mesmo tempo ajudando no conhecimento e além de deixarmos uma pesquisa importante para nossa escola e comunidade”, declaram.
Segundo a coordenadora do projeto, Rossicleide Batista, o projeto abre caminhos de oportunidades na exploração do conhecimento. “O projeto trouxe valores importantes e experiências únicas para eles, já realizamos visitas técnicas na coleção do Inpa, laboratório da Ufam, e pretendemos levar nossa coleção para conhecimento da comunidade, ressaltando a importância de trabalhar pesquisas regionais de nossa cultura como esta”, avalia a coordenadora do projeto.
Dentre as espécies encontradas por eles, é possível notar a diferença das espécies. Como as do peixe liso para o de escamas, as do rio de cor escura ou barrenta.
Agregar valores e gerar conhecimento para as próximas gerações é o que jovens pesquisadores almejam ao final do projeto, a ideia é formar profissionais capacitados dentro de áreas, como engenharia de pesca, biologia, etc.