Manaus – A falta de respeito e solidariedade com os deficientes e a insensibilidade para com essas pessoas especiais, parece mesmo ser uma constante em Manaus, onde eles não são minimamente respeitados e isso, sem nenhuma dúvida, passa pela educação e raízes culturais de um povo que parece não ligar para ninguém, a não ser para ele mesmo, como se o mundo se resumisse a isso e os outros não necessitassem de cuidados especiais e atenções.
Esse desrespeito com os deficientes na cidade de Manaus é visto por todos os cantos, em todas as zonas, até mesmo nos locais mais nobres, mas o desrespeito é o mesmo.
Nos estabelecimentos comerciais, por exemplo, nos locais destinados a estacionamentos de idosos e cadeirantes, as vagas são ocupadas por carros de pessoas normais e os especiais, ficam num vai e vem danado em busca de uma vaga. Um absurdo que as autoridades não têm como conter, pois é problema da consciência de cada indivíduo.
No sistema de transporte coletivo, o desrespeito com idosos, deficientes e gestantes, é um caso de polícia e os motoristas e cobradores tratam essas pessoas especiais com desdém e desrespeito, como se eles fossem os “donos do mundo”.
No bairro do Alvorada, por exemplo, próximo a Igreja católica e a feira, na chamada rua principal, que os moradores dizem ser a “Rua “J”, onde está localizado a grande aglomeração do forte comércio do bairro, na entrada da loja Romera, existe uma rampa para facilitar o deslocamento dos cadeirantes, só que no meio da rampa, a Águas do Amazonas, hoje Manaus Ambiental, colocou um hidrante gigante, (foto), impedindo a passagem das cadeiras e isso, fica bem na subida da calçada lateral para o acesso a loja.
Os moradores da área clamam dessa falta de respeito para com os cadeirantes e solicitam as autoridades competentes a troca equipamento de fundamental importância para a segurança do bairro em caso de incêndio.
“O que nós queremos é que o responsável, não sei se a Águas do Amazonas (Manaus Ambiental) ou o Corpo de Bombeiros desloquem o equipamento para outro ponto da calçada e libere a rampa para a passagem dos cadeirantes” disse o morador da área José Bonifácio Sobrinho, que espera ver o problema solucionado o quanto antes, embora ele seja uma pessoa absolutamente normal.
Redação – Amazonianarede