Galeão: Consórcio Aeroportos do Futuro vence leilão com lance de R$ 19 bilhões

(Foto: Infraero)

O Aeroporto do Galeão foi arrematado pelo Consórcio Aeroportos do Futuro em leilão realizado na manhã desta sexta-feira (22), em São Paulo, por R$ 19,018 bilhões – um ágio de 293,9% com relação ao lance mínimo de R$ 4,82 bilhões.

O Aeroportos do Futuro é composto pela construtora Odebrecht, com 60% de participação, e pelo operador Excelente B.V, com participação de 40%.

Já o Aeroporto do Confins foi arrematado por R$ 1,82 bilhão pelor Consórcio AeroBrasil, com ágio de 66% (o lance minimo era de R$ 1,09 bilhão). O AeroBrasil é composto pela Companhia de Participações em Concessões CPC, controlada pela CCR (75%), Zurich Airport International AG (24%) e Munich Airport International Beteiligungs GMBH (1%).

O Governo federal vai arrecadar R$ 20,838 bilhões com o leilão de Galeão e Confins, o que representa um ágio de 251,74% em relação ao mínimo fixado, informou o diretor de operações da Bovespa, André Demarco.

O leilão para concessão dos direitos de ampliação, manutenção e exploração dos aeropoertos internacionais Antonio Carlos Jobim – Rio de Janeiro (Galeão) e Tancredo Neves – Belo Horizonte (Confins) foi realizado na manhã desta sexta-feira (22), na sede da Bolsa de valores de São Paulo.

Estavam na disputa do Galeão os Consórcio Aeroportos do Futuro; Consórcio Sócrates (que ofereceu R$ 14,5 bilhões) e o Consórcio Novo Aeroporto Galeão (que ofereceu R$ 13,113 bilhões).

Os consórcios que disputavam Confins eram o AeroBrasil (com lance inicial de R$ 1,4 bilhão) e o Aliança Atlântica Aeroportos, que ofereceu R$ 1,096 bilhão.

Juntos, os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do País, 10% da carga, e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro. Tanto o Galeão quanto o aeroporto de Confins terão fiscalização e gerenciamento da Anac, assim como os aeroportos de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, concedido em agosto de 2011; o de Guarulhos e o de Viracopos, em São Paulo; além do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, que foram leiloados em fevereiro do ano passado.

Atualmente, o Galeão movimenta, por ano, cerca de 17,5 milhões de passageiros. O prazo de concessão será de 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos. Segundo a Anac, a expectativa é que 60 milhões de passageiros utilizem o aeroporto em 2038, ano em que acaba a concessão. A estimativa de investimentos está prevista para R$ 5,7 bilhões.

Já o vencedor do lance pela administração de Confins investirá, pelo menos, R$ 3,5 bilhões no aeroporto. O prazo de concessão será de 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. Atualmente, o movimento é de 10,4 milhões de passageiros por ano, e ao fim da concessão, a expectativa é de 43 milhões de passageiros utilizando o aeroporto anualmente.

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