Expansão do comércio virtual no Brasil atrai de novatos a empresários experimentados

(Amazonianarede – Estadão)

O comércio eletrônico no Brasil atrai o interesse tanto de empresas que começaram suas atividades antes mesmo de a internet chegar ao País quanto o de quem começou neste semestre ou ainda está pensando em abrir o negócio próprio.

A marca de roupas Druzi, por exemplo, é novata no segmento – estreou há cerca de dois meses. “Resolvemos entrar no e-commerce por ser a forma mais barata para vender qualquer coisa”, diz Arthur Fontenelle, um dos sócios. O investimento feito até agora na loja virtual foi de R$ 5 mil. A grife comercializa peças masculinas e femininas e atualmente tenta tornar-se mais conhecida por meio das redes sociais, incluindo nesse grupo as especializadas em veiculação de fotos e vídeos de moda.

Quem está há bastante tempo no mercado, mas só apostou no comércio eletrônico nos últimos dois anos, é a empresa familiar Andrade Máquinas. O negócio fornece equipamentos e peças para o setor têxtil há cerca de 50 anos, mas em 2010 lançou dois sites de vendas, um voltado ao consumidor final e outro para revendedoras.

Segundo Guilherme Andrade, da terceira geração da família e responsável pelo marketing, o investimento feito para entrar no comércio digital foi de aproximadamente R$ 30 mil. O objetivo da família, segundo a análise feita por Andrade, foi facilitar a vida do cliente nas primeiras etapas que envolvem uma compra, como pesquisa de preços e pedido de orçamentos por e-mail ou telefone.

“Além de agilizar o processo, com o site podemos alcançar novos clientes, ter acesso a pessoas de outros lugares que não alcançávamos antes”, diz.

Planejamento. A empresária Thaiane D’Angelo ainda pretende enveredar pelo e-commerce. Ela é proprietária da importadora Vitha, que trabalha em dois mercados muito distintos: vinhos e turbinas eólicas.

“Tenho a ideia de entrar no comércio eletrônico, mas ainda não defini um nicho”, afirma a empreendedora. Um dos segmentos em que ela visualiza boas oportunidades é o de peças, como rolamentos.

Já Evandro Ferreira Salgado ilustra a situação de quem tem um emprego convencional, mas pretende iniciar o seu negócio próprio no segmento digital. O futuro empreendedor está bem no começo e mira em uma fatia bem concorrida do mercado, o da venda de smartphones e equipamentos eletrônicos.

“Sei que é uma área bastante competitiva, mas há uns dois anos tenho me interessado por ela pois creio que será ainda mais promissora”, analisa Salgado, que atualmente trabalha com suporte técnico em uma empresa de tecnologia.

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