Manaus – A enchente deste já começa a causar preocupações nas autoridades ligadas diretamente com a questão.
A subida das águas do Rio Negro coloca a Defesa Civil Municipal em alerta sobre a possibilidade de cheia recorde, este ano, na orla de Manaus. Nesta sexta- feira (30), agentes do órgão visitaram áreas da cidade que são afetadas todos os anos, pelas enchentes.
A maior preocupação da Defesa Civil de Manaus é as áreas atingidas historicamente pela cheia. Nesta sexta-feira, foi iniciado o levantamento da situação. Segundo dados do Porto de Manaus, que faz a medição diária da subida do rio, o nível dessa sexta-feira era de 23,4 cm, ou seja, 10 centímetros acima do mesmo dia do ano passado.
O agentes percorreram 11 bairros, fazendo o levantamento da subida do rio e da aproximação da água nas casas que podem ser atingidas, no nível máximo da cheia. Todos os lugares foram fotografados e, a partir de agora, vão ser monitorados, para evitar o contato dos moradores com a água.
A Secretaria Municipal da Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) também acompanha o trabalho para que, em caso de necessidade, possa atender famílias por meio do Aluguel Social, benefício garantido por lei municipal.
O diretor operacional da Defesa Civil de Manaus, engenheiro Cláudio Belém, disse que um fator relevante para o início dos trabalhos de prevenção é a cheia do Rio Madeira, que, apesar de não passar por Manaus, coloca em alerta o órgão, já que o rio já apresenta, este ano, uma das maiores cheias da história, a exemplo de 2014.
Cláudio Belém disse, ainda, que as reuniões já estão ocorrendo entre a Defesa Civil e os outros órgãos, para a elaboração do plano de contigência.
Bairros como São Jorge, Aparecida, Centro, Presidente Vargas, Betânia, Educandos, Raiz, Mauazinho, Tarumã, Colônia Santo Antônio e Glória são os mais afetados, mas o impacto real da cheia deste ano só vai ser emitido no primeiro alerta do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no mês de março.
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