Encerrada a primeira etapa da reintegração de posse no Iranduba

(Amazonianarede – Redação – TV Amazonas)

A reintegração de posse das áreas invadidas na rodovia Manoel Urbano (AM-070), dentro do município de Iranduba, iniciou ontem e está tendo prosseguimento, em clima pacífico, segundo anunciaram os militares que coordenam a operação juntamente com outros órgãos.

Diante disso, o vai e vem ainda é intenso na área, com os invasores, índios e não índios se retirando dos locais invadidos. Nos semblantes eles demonstram tristeza e as vezes até chagam a falar algumas coisas, mas os conflitos ficam apenas nas palavras e nada mais.

A reintegração de posse ocorreu de cerca de 50 mil metros quadrados, localizada na rodovia AM-070, em Iranduba, a 27 Km de Manaus. De acordo com o coronel Aroldo Ribeiro, do Comando de Policiamento Especializado (CPE), a ação foi iniciada na quarta (25) e, pelo menos, 500 pessoas deixaram o local pacificamente. A previsão do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) é de encerrar a operação na sexta-feira (27).

Segundo a polícia, o terreno foi ocupado por índios e não índios há três meses. A área foi invadida em quatros pontos ao longo da rodovia. Há invasões no km 4, 6 e 37. Cerca de 200 hectares de terras foram devastados.

A Policia Militar do Estado negou a afirmação de alguns índios de que teriam sido agredidos por policiais militares e garantiu que a operação está ocorrendo de forma pacífica, apenas com algumas manifestações contrárias através de palavras.

A primeira etapa da reintegração de posse de uma área de cerca de 50 mil metros quadrados encerrou por volta das 9h desta segunda-feira (25), após três horas de negociação.

A informação do fim da ação foi confirmada pelo subcomandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE), coronel Fabiano Bó.

Segundo a polícia, as barreiras serão mantidas para evitar o retorno dos invasores. Uma pessoa foi presa por desacato e uma mulher precisou ser levada à maternidade em trabalho de parto. O terreno foi ocupado por índios e não-indígenas há três meses.

A indígena da etnia Baré Solange da Silva, de 25 anos, é uma das ocupantes de uma área a ser desocupada nos próximos dias. Segundo ela, todos reivindicam moradias. “A gente está lutando por uma moradia, por um pedaço de chão. Deixei meu filho com a avó em um sítio e vim para cá por ser mais fácil de conseguir trabalho. Não sabemos para onde ir”, declarou.

O cacique Sabar da etnia Kokama, de 48 anos, informou que acompanha a movimentação na área. “Os índios sempre oferecem resistência, mas não são bandidos. Caso nos tirem daqui, tenho para onde ir, mas a maioria não. Estou aqui como apoio e liderança”, afirmou.

“Sofremos agressões, a polícia está nos mantendo em cárcere e não podemos sair. Eles agrediram com balas de borrachas, mas não temos medo porque temos o cacique para nos defender”, disse o índio Cleomar Nascimento, 27. O subcomandante do CPE, tenente-coronel Fabiano Bó, negou as agressões aos invasores. “A situação está completamente tranquila e a polícia não precisou intervir em nenhum momento”, disse o policial.

De acordo com o subcomandante, a ação de reintegração de posse durou cerca de duas horas meia e, pelo menos, 500 pessoas deixaram o local. Ao todo, 400 policiais estiveram envolvidos na açãoe mais de 500 invasores já deixaram o local.

A primeira etapa da reintegração de posse da área invadida começou por volta das 7h desta quarta (25). O subcomandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE), coronel Fabiano Bó, informou que uma pessoa foi presa por desacato e uma mulher precisou ser levada à maternidade em trabalho de parto.

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