Amazonianarede – Diário do Amapá
Macapá – O desenvolvimento de um lugar passa pelo investimento que ele recebe, tanto de capital privado, quanto público. O Amapá ainda é deficiente em muitos aspectos que emperram o avanço tecnológico, e o progresso econômico do Estado. Uma prova disso é o Orçamento 2013, de um pouco mais de R$ 4 bilhões, que é menor que o lucro da TV Globo, em 2011, que foi de R$ 6,7 bilhões.
A fim de mudar esse quadro, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), José Reinaldo, contou que o Estado terá investimentos em infraestrutura que chegam a R$ 300 milhões.
“O governo está montando um programa de investimento, que está incluído no ProAmapá, e são investimentos que envolvem água, saneamento, distribuição de energia, estradas, internet, entre outros, que somam em torno de R$ 300 milhões”, corroborou Reinaldo.
Em relação à estradas, a principal rodovia do Amapá, a BR 156, tem a previsão de conclusão do trecho Norte, para o final de 2013.
Outro incentivo está sendo a criação de distritos industriais em Calçoene e Oiapoque. Até agora o Estado possui apenas um, em Santana, às margens do Rio Matapi.
A criação desses dois novos distritos industriais em Calçoene e Oiapoque é estratégico por conta do potencial pesqueiro que os dois municípios possuem, colocando o Amapá como o segundo maior produtor de pescado, ficando atrás somente de Santa Catarina.
Umas das grandes dificuldades que empresas têm ao se instalarem no Amapá possui relação com o Porto de Santana e a insuficiência em energia.
Para o secretário José Reinaldo, os investimentos futuros no Porto de Santana, e a inclusão do Amapá ao Sistema Nacional de Distribuição de Energia, impulsionará o progresso da indústria.
A previsão é que com a conclusão do Linhão de Tucuruí, Hidrelétrica de Santo Antônio, e Ferreira Gomes, o Amapá tenha um “boom” econômico, possibilitando a implantação da Zona Franca Verde, na prática.
(Abinoan Santiago)