Elevação do ICMS proposta no Estado poderá gerar desemprego, diz FIEAM

Aumento no ICMS poderá gerar desemprego no amazonas, diz fIEAM
Aumento no ICMS poderá gerar desemprego no amazonas, diz fIEAM
Aumento no ICMS poderá gerar desemprego no amazonas, diz fIEAM

Amazonas – O Governador do Amazonas,  José Melo (Pros) encaminhou nesta semana à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) uma proposta para aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A elevação dos atuais 17% para 18%, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), deve resultar em uma retração ainda maior da economia do Estado. O consumidor deve sofrer os impactos. A Federação alertou ainda para riscos de demissões.

“Quem vai ter um impacto muito direto vai ser o nosso comércio. A não ser que o empresário esteja com uma margem de lucro muito boa para assumir o aumento do imposto, esse valor vai cair diretamente em cima do consumidor”, afirmou.

Com o comércio afetado de forma direta, Azevedo disse que os impactos seguintes poderão resultar no aumento de demissões tanto nas indústrias quanto no mercado em geral. Vale lembrar que, apenas entre janeiro e março deste ano, o Pólo Industrial de Manaus (PIM) demitiu cerca de 12 mil funcionários.

“Havendo um aumento de preço do consumo, pode haver uma retração maior, sobrar produto na prateleira, e resultar na cadeia inversa: desemprego”, explicou.

O diretor-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), Ralph Assayag, fez coro com Azevedo e demonstrou preocupação com a medida. “O cliente não aguenta mais tantos aumentos. O que a gente vai ver é que o consumidor não vai ter mais sustentabilidade de poder manter o pagamento, então [os lojistas] vão vender menos”, afirmou à Rede Amazônica.

 

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Reforma O projeto enviado à ALE-AM faz parte da segunda reforma administrativa da gestão de José Melo. O aumento de 17% para 18% poderá começar a valer a partir de janeiro de 2016 para a maioria dos produtos. O texto ainda tramita na Casa. Dependendo do parecer das comissões, ele poderá ser votado na próxima semana. Caso a medida seja aprovada, Azevedo afirma que conta com a melhoria da economia para receber os impactos. “Espero que esses próximos três meses sirvam para que todo mundo – desde a indústria até o consumidor final – esteja preparado para receber esse aumento de uma forma mais equilibrada e estudada”, previu. Mesmo com a previsão de uma possível retração da economia no Estado por conta da proposta, Azevedo ressaltou que não vê o aumento como a “mais dolorosa medida”. “Da parte da indústria, a gente está tentando colaborar naquilo que for melhor para equilibrar as finanças do nosso estado.  Todas as medidas que estão sendo tomadas e essa me parece a menos dolorida. O Governo Federal está fazendo esse embate político muito grande para aprovar essas propostas. No Estado, é menos amargo do que a gente possa imaginar”, avaliou.

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