Eduardo Braga diz à Rede Amazônica como pretende governar o Amazonas, caso vence a eleição

Eduardo Braga  diz à Rede Amazônica como pretende governar o Amazonas, caso vence a eleição

Amazonas – O candidato a governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), foi entrevistado pelo JAM nesta sexta (18). Durante a sabatina, Braga respondeu questões sobre o seu plano de governo, saúde, Operação Lava Jato e investimentos.

O político inicou a entrevista falando sobre a participação do candidato a vice, Marcelo Ramos (PR), na campanha. “No segundo turno ele tem [falado] um pouco menos porque está fazendo todo o trabalho na área de bairros e também viajando para o interior, e eu me concentrando um pouco mais no programa de televisão. Eu quero dizer da minha alegria de poder ter o Marcelo como meu vice. Pensamentos diferentes, quando se somam, demonstram maturidade, humildade, e, acima de tudo, um compromisso com a população. Nós estamos juntando ideias, que não são sempre iguais, mas todas em benefício das pessoas que precisam”, pontuou.

O candidato falou ainda sobre a “autorreflexão” que fez ao longo da campanha para o governo. Ele lembrou que tem 36 anos de vida pública. “Ao longo desse tempo eu sempre fui conhecido por ser uma pessoa enérgica, de pulso filme, muito realizador (sic), mas, às vezes, na imaturidade, no afã de querer fazer mais, eu posso ter ferido alguma pessoa, ter magoado. O importante é que eu não perdi a chama dentro de mim de querer servir à população e de querer realizar. Quando eu estive no governo, eu realizei não só muitas  obras, como fiz muitas políticas públicas”, disse.

O fato de ele ter tido o nome citado em delações da “Lava Jato” também foi lembrado na entrevista. Braga voltou a se defender das acusações. “Essas citações são sem nenhuma prova. Eu defendo as investigações da Lava Jato. Quem não deve não teme. Estou aqui para buscar soluções para problemas como a segurança pública. Quero acabar os super contratos na educação e na saúde, acabar com as filas que existem na saúde”, continuou.

As críticas ao adversário Amazonino Mendes (PDT) também foram questionadas durante a entrevista. “É um processo de amadurecimento e de evolução. As pessoas mudam. Faz muito tempo que eu não apoio o Amazonino. Agora ele vem com as mesmas pessoas que apoiaram o José Melo”, destaca. “Você não vê nenhuma critica pessoal ao Amazonino. Você vê crítica à administração [dele]”, acrescenta.

A entrevista também abordou o endividamento do Amazonas, citado por Braga anteriormente. “O preço de uma vida merece qualquer sacrifício. O endividamento do Estado é um dos mais baixos e nós precisamos investir na Segurança e na Saúde. Se for necessário fazer endividamento para salvar vidas, eu o farei com a maior tranquilidade”, defendeu.

Ao final da sabatina, Braga comentou a proposta de redução do ICMS sobre produtos da cesta básica e gasolina. “É possível. Você baixa o ICMS do feijão, do arroz, do gás de cozinha para poder baixar o custo de vida. Você pode retirar os 2% a mais que colocaram no ICMS da gasolina, que encarece a vida do pescador, do agricultor, do interior do Estado do Amazonas”, encerrou.

Amazonianarede-Rede Amazônica

 

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