Dilma e Aécio dividem palanque em MG

Uberaba, MG – Possíveis rivais nas eleições de 2014, a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dividiram palanque na manhã desta sexta-feira, 3, em Uberaba (MG), na abertura da 79ª Expozebu.

A presidente chegou por volta das 11h acompanhada dos ministros Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Antonio Andrade (Agricultura) e Aldo Rebelo (Esportes). Ela cumprimentou Aécio, que estava ao lado do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), com um abraço e dois beijos, e trocou sorrisos e conversaram por alguns minutos diante das câmeras.

Os dois devem se encontrar novamente durante à tarde reservadamente na tradicional feijoada que é oferecida pelo pecuarista e empresário de Uberaba, Jonas Barcellos, em sua fazenda, para presidentes que visitam a abertura da Expozebu.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participa do almoço, que é fechado para convidados. Lula dormiu na casa do fazendeiro.

Em 2010, nessa feijoada oferecida por Barcellos, sentaram na mesma mesa Dilma, então pré-candidata do PT, e o ex-governador José Serra, então pré-candidato do PSDB à presidência.

Jantar tucano. Na noite dessa quinta, 2, em Uberaba, em um jantar organizado pelo deputado federal Marcos Montes (PSD-MG), para o governador Anastasia, em que participaram o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e o senador Aécio Neves, o possível candidato a presidente em 2014 do PSDB voltou a atacar a inflação.

“Esperamos que ela possa ser controlada, principalmente a inflação de alimentos. Quando eu faço esse alerta, eu torço para que o governo compreenda que, como nos fizemos no passado, é preciso que se faça hoje”, afirmou Aécio, antes do jantar. “Em relação à inflação, é tolerância zero, o tempo interior. Não dá para ser flexível, não dá para ser leniente.”

Ele negou, porém, que os encontros dessa quinta e sexta sirvam para se discutir política. “Nós nos não temos que em cada encontro desse tratar de política e de eleições. O partido do prefeito Kassab deu uma sinalização clara de apoio a presidente Dilma e nosso campo é outro e nós vamos construir um projeto alternativo ao Brasil.

Alianças, elas virão no momento certo, não é agora. O momento do PSDB e das oposições é construir um discurso novo, um proposta alternativa e vamos fazer isso com calma.”(Agência Estado)

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