Eleições unificadas começam a ganhar força

Amazonianarede – Aleam

São Paulo – Eleições no Brasil a cada dois anos começa a ter adeptos contrários que iniciaram um movimento em nível nacional e que já chegou em vários Estados Brasileiros. O deputado estadual Wanderley Dallas (PMDB) está na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) convidado pelo deputado Milton Vieira (PSD-SP) em conversa com deputados de lá.

Segundo o deputado Wanderley Dallas, que foi indicado pela ALEAM para participar do “Fórum Nacional pela Unificação das Eleições no Brasil”, cresce no meio político e de entidades nacionais, a conscientização de que não é mais possível o Brasil realizar uma eleição a cada dois anos, não só pelo custo, pela mobilização da população, mas também pela inércia administrativa dos Poderes Públicos, que praticamente ficam imobilizados e que a rigor têm em quatro anos de administração, apenas um ano para trabalharem a pleno vapor.

Benefícios

De dois em dois anos, o Brasil gasta cerca de R$ 1 bilhão com a realização das eleições. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a União gastou R$ 395 milhões nas últimas eleições, com investimentos em equipamentos, transporte de urnas, impressão de cadastro de eleitores e relatórios de votação e alimentação para mesários e presença das forças armadas em 401 cidades.

A este valor, soma-se mais R$ 606 milhões de prejuízos aos cofres públicos com a isenção de impostos concedidos às emissoras de rádio e TV que transmitiram o horário eleitoral, de acordo com estimativa do site Contas Abertas. No total, em 2012, o País gastou pouco mais de R$1 bilhão para realizar as eleições. “A unificação só trará benefícios. O eleitor votará em único dia para vereador até para presidente da República. Os candidatos, ao serem eleitos, cumprirão o mandato até o final, sem sair no meio da sua gestão para concorrer a outro pleito, como deputados que deixam o mandato para disputar prefeituras e vice-versa. E ainda, a gestão passa a ser mais eficaz. Os prefeitos têm a necessidade de ser mais rápidos nas respostas administrativas e isso esbarra nas limitações da lei eleitoral. Como nós temos eleições a cada dois anos, o prefeito passa praticamente dois anos inoperante”, afirma Dallas.

Hoje os prefeitos e vereadores têm que dividir os seus mandatos com dois governadores e dois presidentes da República, em caso de não reeleição. Isso prejudica a gestão. O prefeito, por exemplo, se adapta aos programas de governo e, devido à nova eleição, tudo pode mudar e prejudicar todo um trabalho que já estava engrenado.

Com a unificação, a economia ganha, a sociedade ganha”, argumentou o deputado Wanderley Dallas.

De acordo com levantamento da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) além dos custos de operação das eleições – equipamentos, transporte de urnas, impressão de cadastro de eleitores, relatórios de votação e alimentação de mesários -, os cofres públicos perdem com a arrecadação de impostos em função da isenção fiscal que emissoras de rádio e TV recebem por transmitir a propaganda eleitoral gratuita. Estima-se que a eleição deste ano tenha custado cerca de R$ 1 bilhão.

(TEXTO e FOTO: Assessoria do deputado)

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