Amazonianarede – CPRM
Manaus – O Serviço Geológico do Brasil ( CPRM), no Amazonas, divulgou um boletim com a previsão da enchente deste ano no Estado, que não deverá ter grandes proporções, mas deverá provocar sérios prejuízos às populações ribeirinhas.
Com dados oficiais desse boletim da CPRM, Defesa Civil do Amazonas começa a traçar as estratégias da ação de atendimento aos municípios prejudicados. Nos sete municípios do Alto Juruá, onde já há cheia dos rios, a situação é de emergência, segundo o Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec).
De acordo com o subsecretário da Defesa Civil, Hermógenes Rabelo, o primeiro alerta é o passo mais importante para as ações preventivas. Nos municípios já afetados pela cheia, o governo do Amazonas está fazendo o monitoramento e preparando a mobilização para atendimento das famílias.
Todo o procedimento de mobilização já está elaborado e um plano de contingência foi pré-estabelecido para casos de emergência, segundo Rabelo.
“Com esse indicativo apresentado vamos começar a preparar e, caso necessário, atender toda a população afetada. É uma grande cheia e vamos tomar as medidas a partir de agora.
Nos municípios do Alto Juruá, de Guajará a Itamarati, a situação é de emergência e estamos em procedimento de mobilização junto ao governo federal para atendimento das famílias. Os sete municípios do Alto Solimões estão em nível de atenção e o acompanhamento do rio é diário”, frisou.
O plano de contingência da Defesa Civil do Estado para a cheia envolve as defesas civis municipais, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, secretarias de Saúde e Educação e as Forças Armadas. As ações também contam com a base de dados do Centro de Monitoramento Hidrológico, inaugurado este ano pela Secretaria Estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos.