Começou o II Festival de Música Barroca, no Maranhão

Amazonianarede – Assessoria

São Luís – Foi aberto ontem a noite nas cidades de Bacabeira e Rosário, o 2º Festival de Música Barroca, no Maranhão.

Produzido pela Equinox do Brasil e com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o evento celebra os 400 anos da fundação de São Luís, no Maranhão.

O Festival se estenderá até o dia 11 de dezembro e passará por Alcântara, na Igreja Nossa Senhora do Carmo.
A capital maranhense receberá os dois últimos dias do Festival, nas igrejas Nossa Senhora dos Remédios e da Sé.São Luís, MA –Foi aberto ontem a noite nas cidades de Bacabeira e Rosário, o II Festival de Música Barroca de Alcântara. Produzido pela Equinox do Brasil e com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o evento celebra os 400 anos da fundação de São Luís, no Maranhão.

O Festival se estenderá até o dia 11 de dezembro. Nos dias 8 e 9 de dezembro, o festival passará por Alcântara, na Igreja Nossa Senhora do Carmo. A capital maranhense receberá os dois últimos dias do Festival, nas igrejas Nossa Senhora dos Remédios e da Sé.

Para esta segunda edição, sete atrações musicais estão confirmadas. São elas: Conjunto de Música Antiga da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marília Vargas e Ensemble, Quadro Cervantes, o Duo Camargo Kanji, o trio formado por Paulo Mestre, Silvana Scarinci e Juan Manuel Quintana, além dos grupos maranhenses Capela Brasileira e Marabrass.

O festival é uma oportunidade para que o Maranhão receba grupos da música barroca como presente à cidade de São Luís. São apresentações que prometem encantar o público.

O Conjunto de Música Antiga da UFF, desde 1981, cumpre seu objetivo de resgatar e transmitir a música e visão de mundo da Idade Média e do Renascimento. Os músicos trabalham por meio de pesquisa bibliográfica e discográfica para divulgar o repertório de forma mais aproximada da sonoridade da época. Eles se apresentam com réplicas de instrumentos utilizados no período.

A soprano Marília Vargas retorna ao Maranhão acompanhada do brasileiro Guilherme de Camargo e dos argentinos Dolores Costoyas e Juan Manuel Quintana. A artista apresenta o concerto Si dolce e il Tormento, um encontro com dois músicos argentinos radicados na Europa e com o brasileiro Guilherme de Camargo, instrumentista de corda dedilhadas antiga (teorba).

Há 38 anos em atividade, o Quadro Cervantes formado por quatro músicos, é considerado o mais importante conjunto de música antiga do Brasil. Além da qualidade artística, o grupo investe no humor e na comunicação com o público. O repertório, transita desde o período medieval até o cancioneiro brasileiro do século XIX. O conjunto traz réplicas de instrumentos antigos e recitais que mostram trios vocais e uma série de famílias de percussão, sopro, cordas dedilhadas e friccionadas.

Já o trio de Paulo Mestre, Silvana Scarinci e Juan Manuel Quintana apresenta o concerto Imagine: a canção inglesa de Purcell aos Beatles. O Coro Capela Brasileira interpretará obras de Pierre Gédron, compositor da corte de Luis XII, da França, contemporâneo à fundação de São Luís. O grupo de percussão e metais Marabrass apresentará um repertório variado, entre os períodos do Renascentismo e até a Idade Contemporânea.

Especializado em cordas dedilhadas antigas, o Duo Carmargo Kanji apresenta o programa Pifaro e Viola, Travesso e Teorba: Perspectivas Barrocas Francesas, Portuguesas e Brasileiras. Traz duas estéticas opostas, os instrumentistas Ricardo Kanji e Guilherme Camargo apresentam todo o requinte da música francesa no século XVII, com suas devidas peculiaridades estilísticas, interpretadas com instrumentos do período da composição, como o traverso barroco e a teorba.

Barroco

O período artístico é conhecido pelas primeiras manifestações essencialmente brasileiras ocorridas no Brasil Colônia (entre os anos de 1600 e 1700), diretamente influenciadas pelo barroco europeu. Esse movimento relaciona a arquitetura, literatura, músicas, pinturas e esculturas da época e tinha sua essência no contraste, no drama e no excesso.

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