Com toda a estrutura comprometida, o “garajão” vai fechar para reforma

Prédio será desativado para reforma e não há data para a entrega da obra. Avaliado em R$ 6,5 milhões, o imóvel foi construído no fim de década de 80 e ocupa uma área total de 13 mil metros quadrados  

Manaus, AM – Mais de 30 anos após a inauguração, o edifício Jorge Teixeira, mais conhecido “Garajão”, será desativado para sua primeira reforma. O relatório técnico da empresa ORV Engenharia aponta que o prédio possui corrosão de armaduras e decorrente degradação de concreto em estágio intermediário que pode provocar acidentes e perda de funcionalidades.

Com isso, a Manaus Previdência (Manausprev), responsável pela administração e quem contratou a empresa de engenharia, optou pela desativação quase imediata.

A partir do próximo dia  30, o primeiro edifício garagem vertical do Centro de Manaus voltará a ficar vazio e ainda não tem  data prevista de retorno. Avaliado em R$ 6,5 milhões, o imóvel foi construído no fim de década de 80 e ocupa uma área total de 13 mil metros quadrados.

A Manausprev informou que a desativação é necessária para evitar que haja danos maiores à estrutura do prédio. Segundo informou o órgão, assim irá “garantir, com ações preventivas, a integridade física e patrimonial dos usuários e servidores em atividade no local”.

Relatório da ORV

Segundo o relatório da ORV, um  dos motivos para que a estrutura esteja danificada além do  tempo, é a “ausência de  manutenção preventiva  através de inspeções rotineiras”.

Segundo publicação do Diário Oficial do Município (DOM), a  ORV Engenharia foi a empresa contratada por meio de licitação, por R$ 20,3 mil,  para a elaboração do projeto estrutural, incluindo o relatório técnico que determinou a interdição do prédio.

Para quem há quatro anos trabalha no prédio, a reforma chega em boa hora. “É uma necessidade que vimos de perto e que vai fazer a diferença no serviço”, afirma o caixa do estacionamento Adailton Palheta, que agora irá trabalhar na sede da Manausprev. Segundo ele, atualmente, de 10 andares, somente cinco estavam sendo utilizados.

Movimento diário

Uma média de 150 carros passa pelo estacionamento diariamente, segundo Adailton Palheta. “Dependendo do período, circulam mais de 500 carros aqui e acredito que essa reforma vem justamente para garantir que haja segurança para todos nós”, disse o servidor.

A Crítica teve acesso às dependências do estacionamento, na manhã de ontem, e constatou a situação precária do imóvel. Rede elétrica comprometida, fissuras, ausência de equipamentos de segurança são algumas das situações encontradas pela reportagem.

Amazonianarede-Acritica

 

 

 

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