São Paulo – Encontro se dará no dia seguinte à divulgação de nova pesquisa Datafolha, que mostrou o tucano numericamente à frente da petista na contagem dos votos.
A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, voltam a se encontrar nesta quinta-feira no segundo debate do segundo turno. Na noite de terça, os candidatos repetiram a linha das campanhas no horário eleitoral e trocaram ataques esperados no debate promovido pela Rede Bandeirantes. O evento desta quinta será feito em parceria por SBT, Rádio Jovem Pan e UOL e começa às 18 horas.
O encontro se dará no dia seguinte à divulgação de nova pesquisa Datafolha, que mostrou o tucano numericamente à frente da petista na contagem dos votos válidos: 51% a 49% – os dois estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro. A expectativa, portanto, é de que Dilma mantenha os ataques. A petista tenta desconstruir a gestão dele quando foi governador de Minas Gerais. O PT tenta colar no tucano a pecha de que os eleitores mineiros não votam mais em seu ex-governador com o bordão “Aécio, quem conhece, não vota”.
Em desvantagem na primeira rodada de pesquisas, Dilma Rousseff escolheu na terça-feira dois temas prioritários para sua artilharia: atacar o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e previamente anunciado por Aécio como futuro ministro da Fazenda se eleito, e criticar a gestão do tucano quando governador de Minas Gerais. Aécio devolveu citando a corrupção na administração do PT, pontuando escândalos recentes revelados na Petrobras, e apontando o terrorismo eleitoral propagandeado pelo PT sobre o fim do Bolsa Família se Dilma não for reeleita.
O debate desta quinta será composto por três blocos: o primeiro e segundo serão marcados por quatro rodadas de perguntas livres entre os candidatos. O terceiro bloco também terá quatro rodadas de perguntas, seguidas das considerações finais dos candidatos. Por exigência da campanha petista, não haverá perguntas de jornalistas.
Fonte: Veja