“Estamos às portas de novembro e o inverno mostra seu cartão de visitas. O que vimos ontem (terça-feira) vem ocorrendo ao longo do ano. Tivemos em janeiro dois apagões e ao longo do ano várias interrupções de energia, oriundas de ventos e tempestades tropicais. A cidade, em todos esses eventos de ordem natural, ficou à deriva”, disse ele, ao lembrar que durante o último episódio, a cidade ficou por volta de 12 horas sem que a concessionária de energia comunicasse à população o que estava fazendo e o horário de restabelecimento do serviço.
O parlamentar argumenta que Manaus, uma metrópole da Região Norte, não pode mais ter esse tipo de comportamento. “Faz-se necessário, a exemplo de outras cidade, que haja um Comitê Gerenciador de Crise, com representantes da principais concessões públicas (água, luz e telefone), transporte coletivo, defesa civil, bombeiros e defesa civil. E no decorrer dos acontecimentos, esse comitê começa agir para atacar os pontos e traduzir para a população as medidas que estão sendo tomadas, para que ela não se sinta perdida no meio do furação”, disse.
Chico Preto ressaltou o caso da tempestade “Sandy” nos Estados Unidos, onde a população tomou conhecimento do fenômeno natural quase um mês antes que ele ocorresse e lembrou que em Manaus ainda não foi criado um comitê para restabelecer esse tipo de procedimento.
Antes mesmo do Requerimento do deputado Marcelo Ramos (PSB) para a realização de uma Audiência Pública para discutir o problema (apresentado na manhã desta quarta-feira), Chico Preto disse que vai avocar para si e pedir à Câmara Municipal de Manaus (CMM) para a criação desse comitê no sentido de que se crie uma dinâmica de prevenção e combate a esses eventos. “As instituições precisam estar preparadas para minimizar os problemas provocados por esses eventos naturais. Temos que apontar soluções estruturantes para que a cidade volte à normalidade em menor tempo possível”, ressaltou.
(Fonte: Diretoria de Comunicação)