O evento marcou o início do repasse da ajuda humanitária
Internacional – Os presidentes da Colômbia, Iván Duque, do Chile, Sebastián Piñera, do Paraguai, Mario Abdo, e representando o Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, reuniram-se hoje (22) em Cúcuta, na região fronteiriça entre Colômbia e Venezuela.
A reunião marcou simbolicamente o início da distribuição de ajuda humanitária internacional para a população da Venezuela.
“Ayuda y libertad [ajuda e liberdade”, disse Araújo, na sua conta pessoal no Twitter. “Em Cúcuta, Colômbia, fronteira com a Venezuela, em reunião com os Presidentes da Colômbia, Chile e Paraguai e líderes venezuelanos. Grande momento de mobilização internacional pela Venezuela e apoio ao governo legítimo de [Juan] Guaidó.”
Maduro resiste
Ernesto Araújo se reuniu com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, em Cúcuta. Amanhã (23) completa um mês que ele se autoproclamou presidente interino da Venezuela.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, resiste a deixar o poder.
Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em Cúcuta, Colômbia, com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. Guaidó mandou saudações e agradecimentos ao presidente Bolsonaro e ao Brasil pelo apoio a uma Venezuela livre.
Compromisso com o povo
O paraguaio Mario Abdo Benítez destacou o compromisso com o povo venezuelano por meio de ajuda ajuda humanitária que será entregue.
“Acredito que este será um dia histórico para a amizade entre os povos a ser construída não apenas em defesa de interesses. mas principalmente em defesa de princípios e valores “, disse ele.
O presidente do Chile ressaltou o caráter democrático da ação internacional. “Todos nós sabemos que o governo de Maduro não é um governo democrático, que não respeita as regras básicas da democracia, que não há liberdade de expressão ou consciência, não há independência de poderes, não há respeito pelos direitos humanos”, afirmou.
Mourão reunirá com presidentes
Na segunda-feira (25), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se unirá aos presidentes paraguaio, colombiano e chileno, além do chanceler brasileiro, representantes do Grupo de Lima (que reúne 14 países) e do parlamento europeu, assim como o secretário-geral da Organizaçaõ dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
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