Ato em defesa da Petrobras tem briga de militantes pró e contra PT

Lula outros líderes do PT estavam presntes
Lula outros líderes do PT estavam presntes
Lula outros líderes do PT estavam presntes

Rio – Na calçada do prédio da Associação Brasileita de Imprensa, no Centro do Rio, dezenas de militantes do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ovacionavam, por volta das 18h desta terça-feira (24), o ex-presidente Lula, pouco antes de ele chegar para ato em defesa da Petrobras.

Do lado contrário, um grupo bem menor, de aproximadamente 15 pessoas, fazia um minipanelaço, gritando “fora PT” e “fora Lula”. Após muita provocação, foram iniciadas pelo menos duas brigas entre os grupos, com chutes e pontapés.

O pouco policiamento não conseguia conter o tumulto inicialmente. O tráfego na Rua Araújo Porto Alegre foi totalmente obstruído, obrigando os veículos a seguirem pela Rua México.

Às 18h15, chegou reforço da Polícia Militar e o trânsito na Araújo Porto Alegre foi liberado. Os policiais se posicionaram de modo a proteger o grupo contrário ao PT, que era em número muito menor que os militantes.

Depois dos dois confrontos físicos entre o grupo contrário ao PT e os petistas, os opositores se dispersaram. Representes dos sindicatos que organizam o ato pediam aos seus militantes que não respondessem às provocações.

No entanto, por duas vezes pessoas que passaram pela calçada e gritaram palavras contrárias ao atual governo foram atacadas com garrafas de água vazias e insultos. Houve um momento em que militantes do PT jogaram ovos no grupo que gritava “fora Dilma”.

Chutes e pontapés entre os manifestantes
Chutes e pontapés entre os manifestantes

Lula chega sem tumulto

O ato “Defender a Petrobras é defender o Brasil” foi convocado pela CUT e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Por volta das 19h20, o ex-presidente Lula chegou ao local sem qualquer tumulto e sua participação no ato foi transmitida ao público que se aglomerava na calçada da ABI. Além de Lula, estavam previstos para participar do ato sindicalistas, advogados, jornalistas e intelectuais.

No manifesto dos organizadores do ato, o grupo diz que há uma “campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados”.

A confusão foi grande nas ruas do centro do Rio
A confusão foi grande nas ruas do centro do Rio

Com a camisa rasgada e exibindo o crachá de funcionário da Petrobras quebrado, o engenheiro Vinicius Prado, de 27 anos, disse que fez questão de ir para a porta da ABI para se posicionar contra a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um ato em defesa da estatal. Ele foi agredido por militantes petistas que o atacaram enquanto ele gritava com outras pessoas palavras contra o partido.

Prado diz que acha um “absurdo” Lula falar em defesa da Petrobras. Segundo o engenheiro, “isso tudo começou com ele lá”.

Amazonianarede-Agencia Globo

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