Atletas indígenas são classificados para torneios internacionais de Tiro com Arco

Os atletas foram os primeiros no ranking nacional
Os atletas foram os primeiros no ranking nacional
Os atletas foram os primeiros no ranking nacional

MANAUS, AM – Os arqueiros indígenas Nelson Silva, Gustavo Paulino e Dream Braga foram destaque, neste fim de semana, na seletiva para o XXIII Panamericano de Tiro com Arco. Os atletas foram os primeiros no ranking nacional e se classificaram para integrar as equipes brasileiras cadete e juvenil nos próximos dois eventos internacionais da modalidade, o XXIII Panamericano na Costa Rica, em maio, e o Torneio de Ranking Mundial na Argentina, em julho deste ano.

As provas da seletiva foram realizadas nos dias 27 e 28 de fevereiro, em São Paulo. Na categoria cadete, o indígena da etnia Kambeba, Nelson Silva (Inha), ficou em 1º lugar, com 24 pontos – diferença de dez pontos para o segundo colocado, o carioca Marcus Vinicius Oliveira. Integrará a equipe ainda o arqueiro Lucas Oliveira da Silva.

Já na categoria juvenil, dois arqueiros indígenas amazonenses conseguiram classificação. Gustavo dos Santos (Ywytu), jovem da etnia Karapanã, foi o primeiro no ranking, com 20 pontos, seguido de Dream Braga (Iagoara) e Yuri Ribeiro Cabral. “Foi mais uma conquista importante. Os nossos atletas se destacaram com grande diferença nas pontuações. Todos estão de parabéns e seguimos treinando para as próximas seletivas”, afirmou o treinador Aníbal Forte.

Nos dias 4 e 5 de março, os atletas participarão da próxima etapa da seletiva para a seleção que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. A jovem Karapanã Graziela Paulino também disputará por uma vaga. Após a seletiva, Gustavo dos Santos e Dream Braga seguem para a Guatemala, onde participarão do campeonato “World Archery Americas”.

“Temos treinado intensamente e os resultados estão vindo. A vaga na competição da Guatemala foi fruto de muito treino e esforço. Seguimos agora o trabalho para conseguir uma boa classificação. Agradecemos o apoio dos nossos treinadores, da Fundação Amazonas Sustentável e dos patrocinadores do projeto. Há dois anos, estávamos nas nossas aldeias e hoje disputamos como atletas de alto rendimento em diferentes países”, declarou Gustavo.

amanonianarede-d24am

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