MANAUS, AM – Pegos de surpresa, uma das preocupações da prefeitura e dos vereadores da base agora é livrar Artur Neto (PSDB) do ônus da decisão do governo estadual de fechar unidades de saúde do Estado na capital. O secretário Homero de Miranda Leão (Semsa), ao falar sobre o assunto, faz questão de ressaltar que “não houve participação da gestão municipal nas discussões do plano”. O mesmo foi defendido pelo líder do prefeito, Elias Emanuel, ontem, na CMM.
Saber das mudanças na rede de atendimento em saúde de Manaus por meio da imprensa não agradou o secretário municipal (Saúde), Homero de Miranda Leão, muito menos o prefeito, contam aliados. Prova disso foi o tom dos discursos dos vereadores na CMM, ontem.
Sobre declarações de Pedro Elias (Susam) à imprensa, Homero diz que aceita ajuda em atenção básica, não aula sobre a importância de priorizar ações nessa área. “Esse é o único caminho e qualquer aluno meu, do 3º período de medicina, sabe disso”.
Para o secretário estadual Pedro Elias (Susam), os discursos dos vereadores mostraram desinformação sobre as mudanças. Por isso, diz que irá à CMM explicar. “Os pacientes não ficarão sem atendimento. Isso é o mais importante”, afirmou.
Pelo tom dos discursos que fizeram ontem, Jairo da Vical e Arlindo Júnior devem ter muita confiança na benevolência do partido deles, o Pros, para aceitar ataques da própria bancada ao presidente da sigla, José Melo.
O vereador Jairo da Vical sugeriu ao governador que venda a arena da Amazônia ou cobre pedágio na ponte Rio Negro, mas não tire dinheiro da Saúde.
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