Arrecadação do Amazonas tem queda de R$ 128 mi, no quadrimestre

A Sefaz, faz um grande esforço para superar a a crise

 

A Sefaz, faz um grande esforço para superar a a crise
A Sefaz, faz um grande esforço para superar a a crise

Amazonas – A crise econômica continua  afetando muito o Amazonas e o fato se reflete na queda acentuada de arrecadação. Segundo a Sefaz,, a arrecadação tributária do primeiro quadrimestre recuou R$ 128 milhões no estado do Amazonas em comparação com 2015, segundo dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-AM)

Com o término do mês de abril, o Amazonas soma R$ 2.582 bilhões arrecadados. O motivo seria as consequências da retração econômica, com queda na produção industrial e queda no Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

De acordo com as informações da Sefaz-AM, a arrecadação nos primeiros quatro meses do ano apresenta queda desde 2014, quando foram arrecadados R$ 2,945 bilhões. No mesmo período de 2015, o estado arrecadou R$ 2.710 bilhões. Em comparação com os dois anos anteriores, 2016 apresenta recuo de R$ 363 milhões.

Segundo a Sefaz-AM, a crise econômica é o principal fator do recuo na receita tributária. Uma das consequências é a queda da principal fonte de arrecadação do estado, o ICMS, que, de janeiro a abril, diminui 5,3% .

O titular da Sefaz-AM, Afonso Lobo, explica que o principal impacto está sendo causado pela queda da atividade no Polo Industrial de Manaus(PIM). Segundo a secretaria, nos últimos dois anos, a produção industrial caiu 30,5% no estado. No primeiro quadrimestre de 2016, a queda em relação a 2014, considerado o melhor dos últimos três anos na compra de insumos industriais, foi da ordem de 50%.

Empregos perdidos

Segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), desde 2015 até os primeiros três meses do ano de 2016, foram perdidos 48 mil empregos no Amazonas, com 37 mil postos apenas em 2015. Neste ano, 11 mil postos já foram perdidos.

“Preponderantemente, essa perda foi no Polo Industrial. E toda vez que você perde um emprego na indústria, se perdem três outros postos em outras áreas da economia. Isso fez com que a crise se aprofundasse muito nos últimos meses”, sentenciou.

13º salário

Devido a retração econômica, o Governo ainda não tem data específica para antecipar o 13º salário. O Estado costuma liberar a 1º parcela em julho, porém, de acordo com a Sefaz, uma nova data para a liberação do benefício depende de melhora na arrecadação.

Segundo a assessoria de comunicação da Sefaz, apesar de não ter uma data específica, o governo pretende liberar a primeira parcela e ressalta que o beneficio pode ser liberado até novembro. “Mas o Estado ainda assim, apesar de todas as dificuldades, trabalha para fazê-lo o quanto antes”, informa a nota da assessoria.

Ainda de acordo com a nota, a expectativa expectativa do Estado é que o país retome o crescimento a partir do segundo semestre, com a melhora da arrecadação.

Amazonianarde-JAM

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