AP: Comissão discute consequências do acidente no porto da Anglo

Macapá – O presidente da Comissão Parlamentar Especial da Assembleia Legislativa, deputado Charles Marques (PSDC), confirmou ontem (16), a realização de audiências públicas nas cidades de Porto Grande, Pedra Branca e Serra do Navio – respectivamente nesta ordem – para discutir sobre o acidente no porto da Anglo, em Santana, e suas consequências. Os debates iniciaram nesta quarta-feira (17), e seguem na quinta (18) e sexta (19).

Segundo o presidente, os debates – que irão contar com a participação dos integrantes da comissão, vereadores, autoridades constituídas e de dirigentes da empresa – vão ajudar na socialização da informação sobre o andamento das investigações e de como está o trabalho de busca aos desaparecidos.

O parlamentar esclareceu ainda, que os trabalhos tendem a colaborar com a empresa na busca de alternativas para que a mineradora volte a fazer as exportações e assim evitar demissões. De acordo com o gerente de manutenção da Anglo, a mineradora mantém cerca de 1,6 mil trabalhadores, só de Pedra Branca. “Temos a garantia da direção da empresa de que não haverá demissões”, informou.

Conforme Charles Marques, a medida é amenizar uma possível crise econômica, que venha a se instalar nos interiores – onde é feita a exploração mineral. Esta crise, ainda segundo Marques, seria em função na queda da produção – em 50% – e na exportação da matéria-prima.

“Uma das alternativas é usar a Companhia Docas de Santana, no local seria construído espaço para armazenar o minério e a empresa poderia fazer o embarque do produto”, disse.

O deputado lembrou também que a empresa já protocolou no Imap o pedido para a emissão de uma licença ambiental para ter acesso a área das Docas. “O Imap prometeu agilizar o processo para a empresa voltar a exportar o quanto antes”, contou, lembrando que inicialmente a mineradora vai poder usar de três a quatro embarcações.

Perguntado sobre a venda da Anglo para o grupo Zamin, o presidente da CPE respondeu ao apresentador que notificou a empresa para que encaminhe a comissão o contrato de venda. O objetivo é identificar como foi feito o processo de venda da Anglo para a Zamin. “Temos que entender como foi o contrato de compra venda, quais serão os compromissos sociais assumidos, as compensações e o que irá ficar para os municípios”, disse Charles Marques.

Fonte – Jornal A Gazeta 

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