Acre apresenta maior taxa de crescimento do comércio varejista em todo o país

Comércio varejista apresentou aumento de 15% no volume de vendas - Foto: Gleilson Miranda
Comércio varejista apresentou aumento de 15% no volume de vendas - Foto: Gleilson Miranda
Comércio varejista apresentou aumento de 15% no volume de vendas – Foto: Gleilson Miranda

Rio Branco, AC – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em seu relatório mensal sobre o comércio varejista que o Acre apresentou a maior taxa de crescimento do país, num aumento de 15% para o volume de vendas e 5,1% para o varejo ampliado no mês de julho em comparação ao mês de junho. Dezessete Estados apresentaram crescimento no primeiro segmento, enquanto apenas seis se destacaram no segundo.

Segundo a Associação Comercial do Acre (Acisa), os números foram constatados pelos principais varejistas do Estado. Jurilande Aragão, presidente da Acisa, reforça que: “Todos foram unânimes em afirmar que houve sim esse aumento. É um dado confirmado pelo nosso setor varejista”.

O Acre andou na contramão do país num panorama geral. Em junho, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista do país registrou variações negativas: – 0,7% para o volume de vendas e – 0,2% para a receita nominal. O Comércio Varejista Ampliado, que é o comércio de veículos, motos, partes e peças, além de material de construção, também recuou pelo segundo mês consecutivo, tanto em volume de vendas (-3,6%), quanto em receita nominal (3,4%) nacionalmente, mas mostrou crescimento no Acre.

Ainda assim, Jurilande ressalta que a competitividade é um fator que deve ser levado em consideração no estado. “Por exemplo, se antes tínhamos 80 padarias no Estado, hoje temos 120. Mesmo que algumas vendam mais do que outras, quando somadas, o volume final é o que conta para essa pesquisa”, explica Jurilande. Entre os setores que mais cresceram de competitividade no Acre pode ser destacado ainda o de vestuário e automobilístico.

Outro fator que também leva ao aumento é o verão amazônico. Com a escassez de chuvas, este é o momento auge de obras no Estado, tanto por pessoas físicas e jurídicas, quanto pelo governo, impulsionando a compra de matérias de construção. A cheia do Rio Madeira, que isolou o Estado no começo do ano, também reduziu o ritmo de compra do acreano no segundo semestre. Com a situação normalizada, o acreano tem usado ainda mais seu poder aquisitivo.

Fonte: Página20.net

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