AADES promove palestra para esclarecer procedimentos para doação de órgãos

Amazonianarede – Agecom

Manaus – O Governo do Estado, por meio da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES), realiza na segunda-feira (03/12), no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, Avenida Brasil, bairro Santo Antônio, zona Oeste, a palestra ‘Doação de órgãos e tecidos: os dois lados de um mesmo tema’. O evento começa às 14h30 e a entrada é gratuita.

A palestra principal será ministrada pela coordenadora estadual de transplantes, Lenny Passos, que é médica hematologista, que vai explicar todos os trâmites sobre a doação de órgãos e tecidos. Na sequência está programada a palestra da enfermeira e sub-coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Helen Figueiredo, que vai falar sobre as ações da entidade.

Durante o evento, também será explicado o trabalho do projeto de adesão ao Plano Nacional de Implantação de Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO), executado pela AADES. O plano tem o objetivo de ampliar em 30% o volume de captação de órgãos, uma das principais dificuldades para o avanço no número de transplantes. “Há muitas dúvidas da população a respeito desse tema. Vamos esclarecer de que forma a doação de órgãos pode ser feita e da importância social desse gesto”, frisou a presidente da AADES, Ana Paula Aguiar.

Dúvidas sobre doação de órgãos

1 – O que preciso fazer para ser um doador?
Para ser um doador, no Brasil, você não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Muitas pessoas acham que é preciso registrar a opção de doador de órgãos na carteira de motoristas, mas isso não é necessário. Basta conversar com a sua família sobre o seu desejo de ser doador. A doação de órgãos só acontecerá após autorização familiar.

2 – Quais são os tipos de doador?
Doador vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores, não parentes, só com autorização judicial.
Doador falecido: são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de dano cerebral irreversível, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

3 – Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?
Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, vasos, pele, ossos e tendões. Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

4 – Para quem vão os órgãos?
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em lista única.

5 – Posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
Sim. O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos diferentes examinam o paciente, sempre com comprovação de um exame complementar, que é interpretado por um terceiro médico. Não existe dúvida quanto ao diagnóstico.

6 – Após a doação, o corpo do doador fica deformado?
Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente.

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